tag:blogger.com,1999:blog-74651246029597068692024-02-07T03:01:46.164-03:00ESOESTUDOSEstudos Esotéricos Livres
PAZ E SERENIDADE --- Quando o Espírito desaba, resta-nos sempre a serenidade dos escombros...Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.comBlogger254125tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-89058734665928066352022-10-07T19:11:00.001-03:002022-10-07T19:11:26.407-03:00Deseja Evoluir?<div>DESEJA EVOLUIR?</div><div><br></div><div>Deseja evoluir? Ser melhor?</div><div>Pois então saiba...</div><div>A peleja é sorrir mesmo no pior...</div><div><br></div><div>O mundo é um espinheiro com flores...</div><div>Um imundo jardineiro que tira as dores</div><div>E expulsa formigueiros invasores...</div><div><br></div><div>O jardim é lindo... Tanto mais de longe...</div><div>É choro infindo... na euforia do monge</div><div>Que tanto pranteia no ardor da alegria...</div><div><br></div><div>Deseja evoluir? Ser melhor?</div><div>Pois então entenda...</div><div>Tira logo essa sua venda!</div><div><br></div><div>Esteja longe, esteja perto,</div><div>Busque o que lhe parece certo!</div><div>No céu nublado não busque o mapa:</div><div>Decida! Viva! Ganhe beijos e leve tapas!</div><div><br></div><div>Marco Aurélio Leite da Silva</div>Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-57645938721804429072022-07-25T20:23:00.001-03:002022-07-25T20:23:59.215-03:00ROCHAS ERODIDAS<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3dVr8tqo98wCIYbkHB3UJjo8xC8EuvUQ4yNTaDr3Bnl8Bi1jYyzgaz83zdog7Dz0t_XMOmA-h18FtYwCQ_3w6oAOGHcy84ul1uYe6fITXMq7AqyGIHKcll7AQPArRvqz3OPleyGZ0QF6T/s1600/1658791420692432-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3dVr8tqo98wCIYbkHB3UJjo8xC8EuvUQ4yNTaDr3Bnl8Bi1jYyzgaz83zdog7Dz0t_XMOmA-h18FtYwCQ_3w6oAOGHcy84ul1uYe6fITXMq7AqyGIHKcll7AQPArRvqz3OPleyGZ0QF6T/s1600/1658791420692432-0.png" width="400">
</a>
</div><br></div><div>A Vida flui no concerto da evolução que, sem interrupções, embala o todo. Desde a mais ínfima expressão do Ser no microcosmo até o bailado dos Universos na seara do infinito.</div><div>Nalgum ponto do Hálito Divino o Verbo ressoa na condição humana do orbe azul que habitamos.</div><div>À restrição máxima da individualidade, o Ser vibra no despertamento da Consciência que pode suportar.</div><div>Ciclos sucedem-se...</div><div>Evos passam...</div><div>O tempo se demora na unicidade do passado, presente e futuro.</div><div>No agora vivemos um ciclo agonizante de transformações sobrepostas, atormentadas, confusas, na dor da ilusória euforia do abandono dos limites.</div><div>O Ser convulciona por negar-se ao compromisso de controlar as rédeas dos instintos efusivos cujo arrebatamento traciona a carruagem na ascensão espinhosa.</div><div>A força e o deslumbramento são cultivados porém faltos da disciplina que educaria e traria erudição até mesmo aos trovões dos timbalos.</div><div>Átimo miserável da Eternidade, uma existência com algumas décadas desnuda abismos de negligência aos valores de atenuação das arestas e farpas, à deformação da liberdade que se degenera em libertinagem.</div><div>Os tempos do aqui e agora são como a superfície da água em ebulição.</div><div>Agitações que ferem, perdem-se na essência que se esvai como vapor. Aprisionam o ardor no limiar, evitando abreviações, até que todo o fluido rompa sua união por um arrebatamento de vôo solitário em direção descontrolada.</div><div>Ver-se-á cada partícula na surpresa de que, vencida a fuga para as altitudes, o frio congregará núvens asserenadas. A luz já não passará com a ternura que aquece. A tormenta se escurecerá e o retorno dar-se-á pela tempestade a se precipitar com a missão de atenuar a estiagem que irrefletidamente causara a deserção anterior. </div><div>Todavia, qual nova surpresa para olhos incautos, não haverá nisso nem um grão além de, tão somente, mais um ciclo da chuva com que o todo se mantém harmônico.</div><div>Rochas erodidas, tempestades vêm e vão para que nasçam os vales, as planícies... Para que pântanos gerem pradarias... </div><div>Vivemos uma época em que a dor e o sofrimento repetem antigas semeaduras para que novas sementes de lírios germinem no campo, em meio aos muitos espinheiros e formigueiros...</div><div><br></div>Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-57703181002231742802021-01-07T00:45:00.001-03:002021-01-07T00:53:20.908-03:00Liberdade, uma ilusória circunstância anímica.<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfOJir6DKVuTzwsVQxUFI0JBudckE5XbbIHuTPGYZxUJ2tZ8L7foEVjJljmSyrMvhKv8Mt6Kqfj2a2_M8Z49r73LB2DK4ZkDpDv7g-ynuMi16X94oVxfxfQYqEZV2c9v2h5QhCJA4qLRo0/s1600/1609991522274995-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfOJir6DKVuTzwsVQxUFI0JBudckE5XbbIHuTPGYZxUJ2tZ8L7foEVjJljmSyrMvhKv8Mt6Kqfj2a2_M8Z49r73LB2DK4ZkDpDv7g-ynuMi16X94oVxfxfQYqEZV2c9v2h5QhCJA4qLRo0/s1600/1609991522274995-0.png" width="400">
</a>
</div><br></div><div>A existência do Universo depende da concomitante presença de sua estrutura (amoldada pelo Pensamento) e da consciência (Mente) que a engendra. <br></div><div><br></div><div>Por isso, em cada uma de suas infinitas possibilidades existenciais (multiverso), o bailado entre a Mente (consciência) e o Pensamento (estrutura amoldada pela Mente) eterniza-se.</div><div><br></div><div>Mas, assim como numa sinfonia, trechos exibem naipes de cordas vibrando intensamente, enquanto timbalos repousam no silêncio de pausas perfeitamente concatenadas.</div><div><br></div><div>Antes do concerto final e completo, do mais agudo flautim à retumbante percução, há de se compor, nota a nota, a Obra em desenvolvimento.</div><div><br></div><div>Vivemos numa dimensão em que a consciência universal somente pode engendrar pensamentos se estiver na mais absoluta restrição individualizante.</div><div><br></div><div>Muitos dos instrumentos da Orquestra estão em silêncio. Quase todos.</div><div><br></div><div>Aqui tanto a Mente como o Pensamento reverberam em ondas de grande comprimento, sob frequências apequenadas.</div><div><br></div><div>Tanto assim que a Mente tem que desertar de seus mínimos vôos e se contentar com o ventre rastejando à poeira do solo.</div><div><br></div><div>Pouco vê, pouco ouve, pouco percebe.</div><div><br></div><div>Torna-se um foco do qual apenas parcos e restritos pensamentos nascem, sem noção alguma de estar vinculada à imensa Orquestra que jaz oculta em profundo silêncio.</div><div><br></div><div>A Mente torna-se fragmentada em indivíduos que nem mesmo se lembram de sua origem.</div><div><br></div><div>Consectário perigoso, a individualidade plena desliga cada fragmento do todo e gera a liberdade cega, o livre pensar, a prerrogativa de pensar o que e como quiser.</div><div><br></div><div>A consciência universal, paradoxo dos paradoxos, para existir enquanto Mente neste plano de restrição total, esquece-se de si mesma e experimenta o resultado dessa extrema circunstância: amnésia e liberdade.</div><div><br></div><div>E é nesse estado de individualidade máxima, sob o olvido do todo e com a consequente liberdade, que interage enquanto Mente nesta dimensão, emitindo Pensamentos que movem as correspondentes forças estruturantes da Vida nestas plagas.</div><div><br></div><div>O retorno à consciência só vem com o Conhecimento que lança luz à escuridão do esquecimento, da ignorância.</div><div><br></div><div>Cada milímetro resgatado de reunificação com a origem ceifa muitos metros da ilusória liberdade que a restrição individualizante engendrara com a ignorância de si mesma.</div><div><br></div><div>À perfeição da Ordem Universal, essa reunificação se desdobra durante a longa jornada em que os fragmentos da consciência universal aprendem a lidar com o Universo nesta dimensão de formas tão ilusórias quanto grotescas e duradouras.</div><div><br></div><div>Há inúmeras sendas que se estabeleceram pretendendo ajudar cada indivíduo na ascese do retorno à Fonte Primordial.</div><div><br></div><div>Religiões, seitas, doutrinas, filosofias, métodos...</div><div><br></div><div>Mas tudo o que segrega para o fim de unificar é natimorto. Como reunir todas as gotas de volta ao oceano espargindo-as pelos mais longínquos, divergentes e distantes rios?</div><div><br></div><div>A ascese não ocorre sob rituais ou métodos excludentes de quaisquer outros caminhos que se prefira percorrer.</div><div><br></div><div>Independentemente de valorações fundadas em construtos humanos, devemos ver no semelhante não um irmão, ou irmã... Mas sim a nós mesmos...</div><div><br></div><div>Aliás, devemos nos ver também em todos os animais, plantas e até nos minerais desta dimensão existencial.</div><div><br></div><div>Afinal, foi para isso que viemos.</div><div><br></div>Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-49319802131561501582020-12-17T14:27:00.001-03:002020-12-17T14:27:14.249-03:00Vacinas e a PandemiaAgora retorna o medo atávico por vacinas...<div>Desde Oswaldo Cruz as autoridades sanitárias travam uma inglória batalha contra a ignorância e desinformação reinantes. Mesmo depois de tanto tempo.</div><div>Uma vacina é, grosso modo, um meio de introduzir no organismo suficiente informação biológica sobre um antígeno (um elemento patogênico). Assim o corpo aprende a criar anticorpos de modo que, diante de uma contaminação real, o sistema imunológico reage prontamente.</div><div>Podem ocorrer reações alérgicas?</div><div>Claro!!! Aliás, lembro-me dos tempos de infância. A cada campanha de vacinação os pais eram alertados que poderia haver febre.</div><div>É que o organismo, ao receber a vacina, "pensa" que está sendo infectado. É o único jeito da vacina funcionar. Caso contrário, o corpo não aprende a gerar os anticorpos.</div><div>Nem todos têm febre ou outra reação. Na verdade, só uma pequena parte da população vacinada. Mas pode acontecer.</div><div>Porém ter medo da vacina por causa das reações adversas que podem ocorrer é como ter medo de tomar QUALQUER remédio, já que NADA garante que uma pessoa não seja, por exemplo, alérgica a penicilina, a dipirona, a ibuprofeno ou até mesmo a camarão...</div><div>Isso soa bem estranho, considerando que a imensa maioria das pessoas continua tomando café, cerveja, vinho etc. Essas bebidas, sim, têm comprovados malefícios a toda e qualquer pessoa. Não apenas a quem seja alérgico.</div><div>Mas quase todos tomam, ao menos um cafezinho.</div><div>Uma simples pesquisa no Google põe diante dos olhos os assustadores efeitos da alergia ao ibuprofeno. Se aumentar o escopo da pesquisa, você descobrirá que inúmeras substâncias podem deflagrar processos alérgicos até letais. Inclusive castanhas ou leite.</div><div>Quando você retira de sua vida o consumo de leite, poderá substituir por outros alimentos. Mas NADA garante que não trombe com algo alergênico que você NÃO tem como saber antecipadamente.</div><div>Então, não crie paranóias quanto às vacinas. E torça para não ser alérgico.</div><div>É tudo o que nos resta.</div><div><br></div>Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-89486488742775192162020-12-13T15:31:00.001-03:002020-12-13T15:31:27.266-03:00Pandemia... Nova Ordem Mundial?<p dir="ltr">Tão antigo quanto o homem é o medo de tudo o que lhe possa trazer a extinção, seja individual, seja coletiva.<br>
Vejamos.<br>
A maneira como observamos pode fazer de um cilindro apenas um círculo, ou um retângulo. É preciso ver em perspectiva para perceber-lhe os exatos contornos.<br>
Mas haverá gente estertorando cuidar-se de um círculo e apenas isso. Outros tantos bradarão que não passa de um retângulo. Alguns deixarão que o tempo mostre que é um cilindro.<br>
<u>Pois é, atualmente</u> ocorre o que já teve vez sabe-se lá quantas vezes na História...<br>
O homem vive uma pandemia.<br>
O medo faz com que a turma do círculo grite que é o fim do mundo, inevitável, fatal.<br>
O pessoal do retângulo reitera o Imperador que protegia as artes e perseguia cristãos. Avisa que há uma elite mundial falseando tudo a fim de destruir as estruturas vigentes do poder e se estabelecer como única coroa de poder absoluto.<br>
E os pobres diabos do cilindro, comentam aqui e ali que, realmente, as pandemias existem desde sempre, umas maiores, outras com menos letalidade. A do século XIII dizimou, acredita-se, cerca de 200 milhões de pessoas. Ora, 200 milhões naquela época... Era mesmo o caos. Não é à toa que ficou conhecida como Peste Negra. Paralelamente, sem dúvida, não faltam os que se aproveitam desses períodos de morticínio coletivo para tirar toda sorte de vantagem. A Igreja já vendeu indulgências... <br>
A única conclusão razoável disso tudo é que não devemos abraçar essa, aquela ou aqueloutra tese com fulgor de verdade absoluta revelada aos que, de algum modo, dotam-se de percepção extraordinária...<br>
O Leviatã de Hobbes, elevado à enésima potência da Nova Ordem Mundial, deve ter dificuldade de discernir o ponto exato entre expoliar todos os ovos de ouro mas, de modo algum, matar a galinha que os bota...<br>
Grande problema.<br>
Todos têm, cada qual consigo, uma fração de razão, da verdade.<br>
Equivale a dizer que todos têm seu quinhão de erro, de falsa percepção da realidade.<br>
O mundo já esteve na alça de mira da destruição no imaginário da maioria inúmeras vezes.<br>
Por volta do ano 1000 os escandinavos barbarizaram indefesos mosteiros nas ilhas britânicas. Muitos clérigos viram ali, encarnados, os agentes do Caos Absoluto.<br>
Duvido que alguém que tenha vivido o auge da Peste Negra, principalmente na Europa, pudesse dormir em paz achando que era tudo "só" um processo natural, "só" um teatro manipulado ou "só" um contexto caótico ao descontrole total de quem fosse.<br>
Mas não é isso?<br>
Ora, trocadilhos à parte, talvez o que explique tantas "explicações" para esses cataclismas que se extendem no tempo seja o medo atávico de não existir explicação alguma.<br>
Ao ser humano cabe a limitante constatação de que o caos, quando muito, é um fragmento da ordem universal imperceptível...</p><p dir="ltr"><br><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqwGSaVQLYJDSVG53QWQSEXMuEXnxkY2h3fCdv_bftVK3i9K6_DZNcX2MYW23kxqiNkZQvJt-2oWCCDOMZbbHY_O2GWqYf1Fy0ZIknPCbrvO-Z5FiGHyG9JEvn4Ko1mVRjQGnxAe1MdAdp/s1600/1607884259592301-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</a>
</div><br>
</p>Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-30817416026923984192020-06-13T03:53:00.001-03:002020-06-13T03:53:30.433-03:00Pandemia - Junho/2020<p dir="ltr" id="docs-internal-guid-1f7c362a-7fff-7e44-a20f-30318f19481f">Junho de 2020</p><p dir="ltr" id="docs-internal-guid-1f7c362a-7fff-7e44-a20f-30318f19481f"><br></p><p dir="ltr">Quando olhamos o passado e meditamos sobre as fases ruins que o mundo viveu, via de regra, tudo parece muito tenebroso.</p><p dir="ltr">Até a minha geração havia um motivo a mais para isso. Os registros antigos de imagem, fotografias ou vídeos, foram feitos em preto e branco e sob padrões hoje considerados péssimos de definição.</p><p dir="ltr">Não há dúvida.</p><p dir="ltr">Quando vemos imagens, por exemplo, dos grandes desfiles nazistas todo o tom majestoso ainda mais se transmuta para cenários trevosos sob as imprecações borradas e tremidas e com a voz do discurso metalizada e com ruídos.</p><p dir="ltr">Imagens da II Guerra causam tormentos não muito diferentes dos filmes tanto mais escuros e imperfeitos produzidos durante a I Guerra...</p><p dir="ltr">A Espanha de Franco também está na memória de quem não se resguarda de rever como já foi a vida.</p><p dir="ltr">Lá no início do conturbado século XX também está a Gripe Espanhola.</p><p dir="ltr">Aliás, nada mais</p><p dir="ltr"> aterrorizante do que pensar em pandemias nestes tempos.</p><p dir="ltr">Seja como for, com a pandemia atual da COVID-19, percebemos que não é a mesma coisa saber ou conhecer alguma tragédia se compararmos com a experiência de vivenciá-la.</p><p dir="ltr">É menos assustador estar no barco que atravessa uma tempestade do que avistar de longe esse mesmo barco e contemplar sua travessia.</p><p dir="ltr">Exatamente isso que tenho sentido ultimamente.</p><p dir="ltr">E isso também me assusta muito.</p><p dir="ltr">Quando olho para as velhas catástrofes da humanidade, vejo-as como períodos insuportáveis. Só de contemplar um grupo de oficiais da SS, por exemplo, todo o horror do holocausto me retorna à alma, assim como numa catarse retroativa por comunhão arquetípica. Se é que me posso expressar assim.</p><p dir="ltr">Vendo os capacetes com pontas, o Grande Primeiro Conflito me retorna com os combates aproximados, inimigo matando inimigo olhando-o diretamente nos olhos.</p><p dir="ltr">E a peste?</p><p dir="ltr">As máscaras longas dos físicos com capas negras e enormes chapéus. Numa época em que nada se sabia sobre patógenos.</p><p dir="ltr">Na Gripe Espanhola, imensos hospitais improvisados com macas alinhadas, enfermeiras gravemente uniformizadas e a morte ceifando milhões no mundo todo.</p><p dir="ltr">Mas...</p><p dir="ltr">Que temos hoje?</p><p dir="ltr">Um vírus altamente vocacionado para as vias aéreas humanas. Altíssimo potencial de contágio.</p><p dir="ltr">As potências econômicas mundiais foram as primeiras a vivenciar o desespero de exaurir os sistemas de saúde público e privado. Corpos se acumulando em necrotérios. Em países pobres corpos foram abandonados na via pública.</p><p dir="ltr">Em época de comunicação plena e instantânea, notadamente via internet, a morte se desnudou em todo o planeta. </p><p dir="ltr">Mas esse é, efetivamente, o barco em que estamos agora.</p><p dir="ltr">Essa é a enorme e destruidora tempestade que estamos enfrentando.</p><p dir="ltr">Assusta-me muito perceber que a maioria das pessoas não se dá conta de qual é a realidade objetiva que está, minuto a minuto, sendo esfregada em nossas faces.</p><p dir="ltr">Tenho a impressão de que um dia alguém olhará para os registros históricos destes tempos e temerá. Na verdade tremerá. </p><p dir="ltr">Tremerá de medo porque, ao que tudo indica, máxime no Brasil, a COVID-19 vai matar muitos milhões de indivíduos.</p><p dir="ltr">O meu "hoje", este instante de escrita, é meados de junho de 2020.</p><p dir="ltr">Já passamos de 42.000 mortos desde o início da doença aqui, em janeiro de 2020.</p><p dir="ltr">Como será daqui a alguns meses?</p>Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-70376281914174328982020-02-17T16:19:00.002-03:002020-02-17T16:19:55.542-03:00Cristianismo Exotérico - TIAGO<a href="https://youtu.be/fZVBHh23-r4">https://youtu.be/fZVBHh23-r4</a>Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-12040744716708354462020-01-24T02:54:00.001-03:002020-02-01T04:24:17.571-03:00A Fé e a Sabedoria<div><span style="font-size: 16px;">A Fé e a Sabedoria</span></div><div><br></div><div><span style="font-size: 16px;">Base: Tiago 1:5-8 - "Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal pessoa que receberá coisa alguma do Senhor, pois tem mente dividida e é instável em tudo o que faz."</span></div><div><br></div><div><span style="font-size: 16px;">SITUAÇÃO: falta</span> de sabedoria.</div><div>CORRIGENDA: pedir sabedoria com fé.</div><div>FALHA: pedir sabedoria sem fé.</div><div>CAUSA DA FALHA: a falta de fé causa uma mente dividida que é instável em todos os seus processos.</div><div><br></div><div><span style="font-size: 16px;">Pois bem.</span></div><div><br></div><div><span style="font-size: 16px;">Se tomarmos a instabilidade da mente ("onda do mar, levada e agitada pelo vento") e a expressa menção ao seu estado de divisão (dúvida), estabelece-se uma vinculação clara entre o Ensino de Tiago e a tradição antiga, mais ao leste, que situa a mente humana nos limites da dualidade yin-yang, com toda a noticiada impossibilidade de compreender a Unidade.</span></div><div><br></div><div>Isso tudo passando por Hegel e a Dialética em si.<br></div><div><br></div><div><span style="font-size: 16px;">Vale repisar, vincula a instabilidade da mente com falta de fé.</span></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>A Fé tem sido compreendida como o antegozo da graça pedida e/ou a prova de algo ainda indemonstrável.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Em última instância (como eu sempre imaginei), não é a lógica que leva às conclusões mais complexas.<br></div><div><br></div><div>Einstein e toda a turma de Copenhagen (Bohr etc) não teriam, propriamente falando, como concluir coisa alguma por demonstração lógico-formal, quer das estranhezas da Relatividade, quer do bizarro microcosmo de ondas e/ou partículas da Mecânica Quântica.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Tiveram que esperar por anos até que o suporte tecnológico permitisse experiências comprobatórias nos laboratórios avançados.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>De se ver! Primeiro conceberam, depois comprovaram.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>O mais fascinante é que na vida comum do ser humano (será lícito assim deduzir?), na verdade tudo ocorre do mesmo (e único real) modo.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>O homem desenvolveu toda uma lógica formal como instrumento norteador de seu pensar.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Comeu do fruto do conhecimento. Um bom nome para a serpente seria "Dúvida", que o apartou da simples postura de "crer".<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Todavia, por outro lado, e aí está um aspecto bem significativo, quando se põe em ativa criação mental no livre e sedutor cultivo das Artes, tudo lhe flui sem quaisquer cerimônias quanto a disciplina, método ou preparação... <br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Tanto que, como se costuma dizer, um artista que não cria com a magia da Arte não é um artista, conquanto possa tornar-se um crítico. Nada mais amargo...<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Paralelamente, um homem dotado de apurada visão lógica nem por isso, talvez, sequer compreenda os postulados das ciências mais elevadas. Também aqui vemos amargor.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>A fé se apresenta, então, não mais como uma muleta para os desvalidos de um inextricável destino.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Não.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>A fé surge como uma real e efetiva possibilidade de concentração em algo que suplicamos sem nenhuma humilhação: o desejo puro e simples de entender, compreender, de ver (muito mais que enxergar), de ouvir (muito mais que escutar), partindo sempre (e aí, sim, com total humildade) da premissa de que nada sabemos.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Terá sido por isso que o Grande Filósofo nos concedeu a máxima: "só sei que nada sei?" ?<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Segundo alertam estudiosos do esoterismo, não devemos conceituar a Criação como um processo de construção de algo, um processo externo em que partes são juntadas ou postas em reação. Uma ideia melhor, ou menos imperfeita, de Criação é a emanação da própria "substância" do Criador. Essa emanação parte do Inefável, Incognoscível, para uma dimensão próxima de Si mesmo, ou, conforme seja de Seu Propósito, para planos existenciais que, de tão diferenciados, chegam à dimensão das formas físicas, da matéria, que subjuga em si a dualidade Espírito / Matéria sob a ação conjugadora da Mente.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Não tem sentido tentar compreender como são as miríades de intérfases ou quantas delas sejam necessárias para que se possam imaginar os eventos sucessivos do fenômeno. Está muito além de nossas cogitações.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>E por não ter mesmo sentido algum, no Ensino aberto, já acima referido, de Tiago, é feita a advertência:<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>"Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal pessoa que receberá coisa alguma do Senhor, pois tem mente dividida e é instável em tudo o que faz."<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Aquele que duvida é semelhante à onda do mar. Tem mente dividida.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Percebe?<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Um senhor americano (não me recordo o nome) ficou famoso por se apresentar em inúmeros ginásios fazendo arremessos livres à cesta de basquete. Eram centenas e centenas de arremessos sem um erro sequer.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Seu truque? Ele simplesmente afirmava que começava a arremessar e se punha a pensar em outras coisas. Nunca tentei fazer o mesmo, nem pretendo, mas ele fazia isso vez após vez, de cidade em cidade.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Ora, a mente dele, no que concerne à ação de arremessar, não estava dividida... Não sofria o efeito da dúvida: não oscilava.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Ele tinha fé de que acertaria os arremessos.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Ter fé é comungar da ausência de defeitos do Criador. É deixar-se ser Ele próprio. Esquecer o fruto do conhecimento e simplesmente ser... Fazer...<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Sendo a Criação uma emanação do Criador, a comunhão perante a criatura só pode ser atrapalhada por um único ser: ela mesma.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Já dissemos que a Arte mundana costuma fluir sem maiores gabaritos formais. Mas tomemos um exemplo de uma Obra Clássica.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Dizem que Mozart compôs uma sinfonia aos nove anos de idade...<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Será que Amadeus (nome bem significativo aqui) ficava arquitetando engendramentos harmônicos, após conhecer, dominar e adestrar toda uma imensa lógica formal da erudição musical?<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Ou será que, por ser a música uma Arte, fez ele como o Zé das Couves, que compôs um sambinha bonitinho mesmo sem conhecer nem o nome das cordas do cavaquinho?<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>O nosso querido José, dito das Couves, abstraiu o seu arrogante Ego dominador e deixou que seu Eu Superior, sua Alma, fluísse na suave e serena liberdade de criar uma canção.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Ele não meditou. Ele tomou do cavaquinho e se deixou cantar aquele samba desde sempre conhecido.<br></div><div><span style="font-size: 16px;"><br></span></div><div>Acho que deveríamos, mesmo, ser simples como as crianças...<br></div>Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-57661649384719244582019-12-06T10:07:00.001-03:002019-12-06T10:12:50.886-03:00Natal 2019<p dir="ltr"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJrTOwspBJGgmEuBYWlg8SnQ_nl38Gqc5b7yorCNxsCOgBrHptpHnqoM-HEG3FWnzKShkMjmNLrEpJZ569hhlabLIKtOFuP78RtiwrIKtSW72NRAm3UTNuDUfQG223vw65DYMp7ib7TSA3/s1600/1575637887521323-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJrTOwspBJGgmEuBYWlg8SnQ_nl38Gqc5b7yorCNxsCOgBrHptpHnqoM-HEG3FWnzKShkMjmNLrEpJZ569hhlabLIKtOFuP78RtiwrIKtSW72NRAm3UTNuDUfQG223vw65DYMp7ib7TSA3/s1600/1575637887521323-0.png" width="400">
</a>
</div><p></p><p dir="ltr"><br></p><p dir="ltr">Registra-se a precocidade do despertamento da consciência humana em várias culturas da Antiguidade. <br></p><p dir="ltr">
O fruto proibido da árvore do conhecimento foi comido.<br>
Os sumérios, ecoando com trechos da própria bíblia, apontam o intercurso de mulheres com "anjos", ou "anunnakis"...</p><p dir="ltr">
Hebreus e chineses mencionam um terço de estrelas do céu caindo com um dragão.<br>
Em muitos povos há o mito solar. O cinturão de Órion aponta Sírius, que por sua vez indica o ponto do horizonte onde o sol nascerá em 25 de dezembro. O Cruzeiro do Sul baila para ascender no terceiro dia.</p><p dir="ltr">
Assim foi com Jesus, Krishna, Mitra, Hórus e outros. Filhos de uma virgem. </p><p dir="ltr">
Enfim...</p><p dir="ltr">
O ser humano foi desperto precocemente. No império de um precioso e complexo acervo de impulsos instintivos ganhou a noção plena de si mesmo. </p><p dir="ltr">
A atenuação progressiva de condutas automatizadas foi truncada pela capacidade de amplo aprendizado e de livre escolha. Passaram a coexistir o ser-animal e o ser-hominal.</p><p dir="ltr">
Não imagino o que se possa julgar de semelhante evento. Nem me atrevo.</p><p dir="ltr">
Mas considero lícito especular que os ensinamentos ministrados por tantos mestres em vários lugares e momentos diferentes tem uma mesma razão de ser.</p><p dir="ltr">
Pregam o Amor.</p><p dir="ltr">
Dizem, faça ao próximo o que deseja que lhe façam.<br>
Dê a outra face.</p><p dir="ltr">
Mas... Que tínhamos (temos)?</p><p dir="ltr">
A história humana, desde os primórdios, nadava (e nada ainda) em sangue... Dominação, violência, busca de todas as formas de prazer.</p><p dir="ltr">Nada mais natural para um animal catapultado à condição de senhor de si mesmo.</p><p dir="ltr">
Como corrigir essa situação?Esse "pecado original"?</p><p dir="ltr">
Se a consciência contínua do homem veio assim, como que por um estupro, a equivalente (mas ausente) consciência moral teria que vir por exemplos drásticos, traumáticos o suficiente para inocular, mesmo forçosamente, a experiência anímica de padrões emocionais mais sofisticados, como a misericórdia, a tolerância, a resignação, o perdão...</p><p dir="ltr">
Ponha vários guerreiros sedentos de sangue diante de vítimas ainda crianças, frágeis, desmembradas, violadas, mortas sob horrível agonia e, ao menos alguns deles (com sorte alguns deles<u>!)</u>, se verá tomado por um estupro às avessas. </p><p dir="ltr">Sentirá piedade... </p><p dir="ltr">
Talvez somente uns poucos de cada vez... Contudo mais e mais com o tempo.</p><p dir="ltr">
Ergue-se, então, um imenso farol indicativo do "bom caminho" aqui e ali. Um Mestre vem para o reforço dos ensinos da corrigenda.</p><p dir="ltr">
A história de Jesus transpôs o mito solar para a cultura hebraica e a renovou na cultura romana, congregando o "sol invictus" de Constantino ao ideal superior dos ensinamentos que, dessa forma, ganharam todo um imenso império.</p><p dir="ltr">
Claro que o homen-animal permaneceu, e permanece, ainda um muitos de nós.<br>
Todavia, gradativamente a atenuação da prevalência instintiva sedimenta no seio das almas humanas os valores diamantinos da Cosmoética.</p><p dir="ltr">
Permita-se meditar sobre tudo isso durante o NATAL.</p><p dir="ltr">
Afinal, o cinturão de Órion, Sírius, o Sol e o Cruzeiro do Sul novamente encenam no Teatro da Vida o propósito que nosso interior insistentemente busca.</p><p dir="ltr">
Bom Natal! Feliz 2020.<br><br></p>Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-30533365834474974172019-01-18T17:07:00.003-02:002019-01-18T17:08:21.895-02:00Afinal, magia pega ou não?<br />
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNEsVm6qp0S9P7RW_cKpxO4GhMtA5KD9_Oc_oT6pYphex2cCwGEeXdrqKTXavgyGyvJ8PJDSRXYc-w5K1NlXbqFd0zun23H5Y481LlVOps-CnKb4GIKSMJUsabaJYuGDTkVLoZFd6kNtNM/s1600/MAGIA+NEGRA.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="693" data-original-width="810" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNEsVm6qp0S9P7RW_cKpxO4GhMtA5KD9_Oc_oT6pYphex2cCwGEeXdrqKTXavgyGyvJ8PJDSRXYc-w5K1NlXbqFd0zun23H5Y481LlVOps-CnKb4GIKSMJUsabaJYuGDTkVLoZFd6kNtNM/s320/MAGIA+NEGRA.jpg" width="320" /></a><span class="tm6" style="font-size: large;">Como já bastante mencionado aqui e alhures, tudo é pensamento... Uma barra de ferro, por mais efetivamente presente e, por assim dizer, existente que seja é menos
real do que um pensamento. Isso só parece estranho para os que ainda não se tenham permitido viajar nas cogitações que a busca pela essência da realidade imediata enseja. </span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6" style="font-size: large;">Enfim, terminamos nos dando conta de que tudo aquilo que aprendemos a chamar de “abstrato” é que, na verdade, constitui a única coisa de concreto que existe.
</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6" style="font-size: large;">Bem por isso desenvolvemos grandes ressalvas para todas as formas de ritual que existem, afinal só o que vale mesmo é o pensamento. Claro que o simbolismo é relevante
aos seres humanos. Uma imagem, uma palavra, um desenho podem despertar todo um contexto mental que leva o ser a se concentrar em determinados pensamentos. Eis aí a essência da eficácia dos rituais. Mas
nada além disso. E há os rituais que dispensamos por considerá-los pueris, ao mesmo tempo em que ainda nos prendemos a outros tantos, muitas vezes sem nem percebermos.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6" style="font-size: large;">Uma simples prece... Tantos existem que dobram os joelhos, já um ritual, e repetem fórmulas decoradas seguidamente. Dentre esses há os que atingem um estado mental
suficiente para obter os efeitos da concentração do pensamento; para outros, nem tanto. Alguns surpreendem-se pelos efeitos da prece assim dirigida, enquanto outros frustram-se na sensação de que,
afinal, ninguém estava ouvindo coisa alguma.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6" style="font-size: large;">Quem está certo e quem está errado? Depende... Depende de estar-se sob o arranjo certo para cada qual. Há os que dependem mais e menos dos rituais estabelecidos.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6" style="font-size: large;">O fato é que para todos os que fazem de uma ou de outra forma e atingem o fim, o meio estará sendo útil e eficaz. Para todos os que não se atêm a uma
forma de agir, proceder, falar, agir, vinculando à finalidade de atingir um estado de maior densidade do pensamento, coisa alguma estará sendo feita que valha realmente a pena.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6" style="font-size: large;">Miríades de escolas iniciáticas lançam seus seguidores a variadíssimos meios de concentrar o pensamento, cada qual de acordo com os princípios formais
que elege como legítimos a tal finalidade. Se o sujeito der a sorte de acertar uma escola que bem se encaixe em seu mundo interior, estará bem servido e obterá bons resultados. Caso contrário, acumulará
outra frustração.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6" style="font-size: large;">Claro que o indivíduo pode, e deve, buscar o seu próprio caminho, sua própria maneira de orar, de meditar, de elevar seu pensamento, enfim, de proceder para obter
estados alterados da consciência que lhe permitam ampliar suas capacidades cognitivas e perceptivas.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6" style="font-size: large;">Sei de pessoas que se empenham sinceramente em adequar-se a preceitos religiosos. O problema é que não lhe são eficazes. Outros tantos corroem-se de uma pretensa
e estranha “culpa” por não estarem obtendo os resultados gloriosos que tal ou qual religião prometem aos seus profitentes.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6" style="font-size: large;">Tudo se complica ao extremo quando a pessoa, ainda não situada plenamente no equilíbrio que seus foros interiores de verdade ressoam, se vê colocada na alça
de mira de outros que lhe destinam pensamentos intensos de mágoa, ódio, ou qualquer forma de vibração trevosa. Tenham esses realizado ou não rituais da chamada “magia negra”,
o fato de emitirem pensamentos de ódio ou mágoa em direção à pessoa faz com que cada brecha, cada fenda de sua personalidade permita a ressonância desses padrões de vibração
destrutiva. Então acontece o temível efeito. A “magia pega”.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6" style="font-size: large;">Não é propriamente uma questão de fé religiosa ou sua ausência. É a circunstância de estar ou não o indivíduo objeto do ódio
em estado de equilíbrio espiritual. Com acerto muitos acenam com uma certa “imunidade” de certos ateus. Não, não se trata de uma postura “melhor” que as outras. Ocorre que há
alguns ateus que assumem condutas humanistas por mera convicção interior, sem nenhum senso de cumprimento cármico, tão somente por acharem ser o certo a se fazer. Ora, para esses, do alto de suas
convicções firmes e coesas com a cosmoética que nos norteia a evolução, praticamente não há brechas ou fendas de caráter para a ressonância de pensamentos negativos
que lhe sejam dirigidos.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6" style="font-size: large;">Se o sujeito ostenta pensamentos negativos, pouco importa ser ateu ou crente... Os pensamentos negativos o colocarão vulnerável igualmente.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6" style="font-size: large;">Infelizmente a maioria, sejam ateus ou crentes, pouco importa, não detém padrão espiritual equilibrado suficiente a evitar que pensamentos negativos ressoem em seu
interior. Não são poucos, aliás, os crentes que se torturam em reiterados rituais religiosos de manutenção do pensamento mais elevado que possam. Lançam-se em reuniões diárias
em que se põem em estado de êxtase coletivo para que se mantenham sob a “proteção de Deus”. </span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6" style="font-size: large;">Sim, tais posturas costumam ter efeitos positivos. No entanto, nada difícil que o indivíduo termine, aqui ou acolá, sendo vencido pelo estresse dessa luta constante.
São as provas de recaída de que tanto nos falam as religiões ocidentais.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6" style="font-size: large;">Então, o que se tem é que o ser humano em geral não está imune a ver-se vencido por pensamentos negativos que lhe sejam dirigidos.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6" style="font-size: large;">Até mesmo os mais religiosos eventualmente podem entrar em falência. De repente o pensamento negativo os atinge e, assim como que por autêntica magia, desabrocham-se-lhes
estados de alma ruins, desanimadores, viciantes, que o levam a mudanças de conduta bem como a sofrer mais e mais influências negativas numa escala progressivamente maior.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6" style="font-size: large;">Eis que, então, a “magia pega”... O ser passa a claudicar e, se não vier a ser despertado para esses estado de coisas, irá cair integralmente.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6" style="font-size: large;">Sim, magia pega. Pode pegar qualquer um.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6" style="font-size: large;">Renove-se a antiga recomendação: ORAI e VIGIAI. </span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="Normal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-13643663171990739982019-01-04T15:52:00.000-02:002019-01-04T15:52:14.303-02:00MESTRE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
O Mestre, Avatar da Era de Peixes</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoicklU9GWI7Zt_GfhBLnZ5r6Zlvt4ZXh8dvIFXFRrnsaCVK-R6jsu7BD2bdgrPPffxHBqv4An00Ajv3yiWGcUcnu6V9Zm32X2psSXyFXquSsVJYlIkGIPbhww7CR1RL1I0XiktpWBE3YJ/s1600/20190102488778695706589772.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="763" data-original-width="900" height="337" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoicklU9GWI7Zt_GfhBLnZ5r6Zlvt4ZXh8dvIFXFRrnsaCVK-R6jsu7BD2bdgrPPffxHBqv4An00Ajv3yiWGcUcnu6V9Zm32X2psSXyFXquSsVJYlIkGIPbhww7CR1RL1I0XiktpWBE3YJ/s400/20190102488778695706589772.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnl8is-KKg1StGiJMmrlTBgkE8ipVEbt95CNMFW7RNAsGYWrsgoJuKAUWwoKXYHjHysuwgCElMEjKC_14xY7dmlfL-0eQCDYxC_oMNDnfa0o2WS77PkKvBkkHTtJ4Kuwv96nLpVgpOI1Yh/s1600/201901031655487311082009796.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="823" data-original-width="597" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnl8is-KKg1StGiJMmrlTBgkE8ipVEbt95CNMFW7RNAsGYWrsgoJuKAUWwoKXYHjHysuwgCElMEjKC_14xY7dmlfL-0eQCDYxC_oMNDnfa0o2WS77PkKvBkkHTtJ4Kuwv96nLpVgpOI1Yh/s400/201901031655487311082009796.jpg" width="290" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Dg3Ul2wrbPFTVOIwHnSNiHLb7nnQlV6zT_D3oXFkZM3JYS-AD-qxo_x6JNyUw-tBW145BKOVJ_YKmhfOnzQNfFFn6iLeCDsFQF3kDCYHAADmRgeJJt3ZjTPXIwE13T19jfn0fK52L9FT/s1600/201901037801067552089540657.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="300" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Dg3Ul2wrbPFTVOIwHnSNiHLb7nnQlV6zT_D3oXFkZM3JYS-AD-qxo_x6JNyUw-tBW145BKOVJ_YKmhfOnzQNfFFn6iLeCDsFQF3kDCYHAADmRgeJJt3ZjTPXIwE13T19jfn0fK52L9FT/s400/201901037801067552089540657.jpg" width="300" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs0Re5aIpRw8SMrG5CSNBlOETOWl-aJviv1i8p2vDsdiKx-5IVbNXNew1WR2dDl6SfTjKQg7Sbj9s7vd1_CSjVSmYN9w3-5B4MB9gNaSDJvdgXLOqTi54ZS6KTsbIvwPk93ZRieLJRifLa/s1600/201901038631794965228304512.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="854" data-original-width="720" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs0Re5aIpRw8SMrG5CSNBlOETOWl-aJviv1i8p2vDsdiKx-5IVbNXNew1WR2dDl6SfTjKQg7Sbj9s7vd1_CSjVSmYN9w3-5B4MB9gNaSDJvdgXLOqTi54ZS6KTsbIvwPk93ZRieLJRifLa/s400/201901038631794965228304512.jpg" width="336" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-55633187114028261262018-09-12T13:55:00.000-03:002018-09-12T13:55:39.611-03:00INSTINTOS<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4DnRx4ZsdfnlxypXcPOZQ-S9WkKr6nSMk_m_rzQ3DY__L17I3F56RpjW0KX5A4Z4MmGWONeH96QCGEj53L0awYirsthqZqQHxG6jtb4pFAUGCQzW3S00Oyu7LIaSnXbnNV3h0PD48qLh9/s1600/INSTINTOS.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1220" data-original-width="1280" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4DnRx4ZsdfnlxypXcPOZQ-S9WkKr6nSMk_m_rzQ3DY__L17I3F56RpjW0KX5A4Z4MmGWONeH96QCGEj53L0awYirsthqZqQHxG6jtb4pFAUGCQzW3S00Oyu7LIaSnXbnNV3h0PD48qLh9/s200/INSTINTOS.jpg" width="200" /></a><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na literatura clássica do Espiritismo há uma asserção que, na maioria das vezes, passa sem maior atenção. Inclusive, já foi aqui abordada em meio a um texto genérico sobre as obras da Codificação:</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>A comunhão essencial entre <u>instinto e inteligência</u> é um ensinamento expresso dos Espíritos. Tanto assim que não há uma linha clara de delimitação entre instinto e inteligência.</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<i><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">74.
Pode estabelecer-se uma linha de separação entre o instinto e a
inteligência, isto é, precisar onde um acaba e começa a outra?</span></b></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<i><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“<u>Não, porque muitas vezes se confundem</u>. Mas, muito bem se podem distinguir os atos que decorrem do instinto dos que são da inteligência.”</span></b></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<i><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">75. É acertado dizer-se que as faculdades instintivas diminuem à medida que crescem as intelectuais?</span></b></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<i><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“<u>Não;
o instinto existe sempre, mas o homem o despreza. O instinto também
pode conduzir ao bem. Ele quase sempre nos guia e algumas vezes com mais
segurança do que a razão. Nunca se transvia.</u>”</span></b></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><b>(O Livro dos Espíritos) </b></i><b>(Grifei)</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br />
</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O
ser humano comunga da formação do veículo físico orgânico, como visto,
tanto quanto do desenvolvimento de sua consciência, adquirindo sua
bagagem de instintos assim como a noção de sua individualidade,
aperfeiçoando-se na aquisição da inteligência conforme novos horizontes
se abrem degrau a degrau na escala evolutiva.</span></b></div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="http://esoestudos.blogspot.com/p/kardec-sintese.html" target="_blank">http://esoestudos.blogspot.com/p/kardec-sintese.html</a> </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pois bem.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Estamos abordando novamente a questão da Inteligência e do Instinto. De se ver que a resposta pelos Espíritos da Codificação não dá margem a dúvidas maiores, notadamente na questão nº 75 acima transcrita.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Instinto NÃO é uma forma primitiva de inteligência, algo germinativo que aflora como Inteligência conforme o ser evolui. O Instinto não é uma forma primeva de inteligência, tampouco deixa de existir à medida que a Inteligência progride e dá ensejo à Razão.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Equivale a afirmar, atualizando só em mínima parte a terminologia usada, que o acervo de impulsos do homem é uma bagagem de conquista evolutiva que permanece e (nada impede assim considerar) também se submete à Lei do Progresso, nada existindo que nos indique estar no ápice de seu burilamento.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É o Instinto que faz o ser vivo assumir determinados comportamentos para fazer frente a necessidades imperativas, ou mesmo para evitar perigos. Ninguém desconhece que os sertanistas ficavam (e ficam) preocupados quando percebem que os animais de uma dada área geográfica se põem em retirada. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Estamos tratando de Esoterismo. Então vamos desbordar do que a ciência ortodoxa se impõe como limite.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tanto no Espiritismo como nas demais escolas de pensamento espiritualista há a figura do <b>Espírito-grupo</b>. Consciências que se dedicam ao controle e coordenação de seres já suficientemente avançados mas ainda não dotados de todos os requisitos para abrigar uma mente consciente, um foco de inteligência, uma interface egóica para se autoconduzir na senda do aperfeiçoamento.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não sei bem o porquê mas há muitos que não se afeiçoam a esse tópico dos estudos. Isso certamente colabora para a pequena quantidade de informações que já foram colhidas.</span></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mais do que tudo, os Espíritos-grupo parecem mesmo visceralmente ligados à consideração dos instintos que fazem metazoários agir.</span></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Aliás, muito mais do que isso. </span></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sim, desde seres unicelulares e vegetais há todo um concerto de atividades que fazem cada manifestação da Vida, ainda que sem quaisquer eivos de consciência, assumirem esse ou aquele comportamento.</span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não precisamos repisar várias considerações já feitas sobre isso.</span></span><br />
<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="http://esoestudos.blogspot.com/2010/05/o-que-e-vida.html" target="_blank">http://esoestudos.blogspot.com/2010/05/o-que-e-vida.html</a> </span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O que mais interessa agora é considerar essa informação em particular:</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<i><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">75. É acertado dizer-se que as faculdades instintivas diminuem à medida que crescem as intelectuais?</span></b></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<i><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“<u>Não;
o instinto existe sempre, mas o homem o despreza. O instinto também
pode conduzir ao bem. Ele quase sempre nos guia e algumas vezes com mais
segurança do que a razão. Nunca se transvia.</u>”</span></b></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><b>(O Livro dos Espíritos) </b></i><b>(Grifei)</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<i><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>"O Instinto existe sempre"</b> </span></span></i><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Essa resposta foi dada à pergunta que perquiriu sobre a eventual diminuição dos Instintos à proporção de aumento da Inteligência. "Sempre" aqui é um termo muito significativo. O Instinto é a sustentação de todos os fenômenos da Vida no seu sentido mais amplo possível. Desde a gemação de minerais, passando pelos unicelulares procariontes, vemos efetivos processos com começo, meio e fim. Até mesmo no seio mais restritivo da Doutrina Espírita fundada exclusivamente na obra básica (O Livro dos Espíritos), vemos referência explícita aos elementares. Não é exatamente o mesmo conceito de <i>elementais </i>(encontradiço em várias outras correntes espiritualistas), não acolhido pela Doutrina em sua pureza:</span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i><b><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">538. Os Espíritos que presidem aos fenômenos da Natureza formam uma categoria especial no mundo espírita, são seres à parte ou Espíritos que foram encarnados, como nós?</span></span></span></b></i></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<i><b><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"> – Que o serão, ou que o foram.</span></span></span></b></i></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<i><b><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">538-a. Esses Espíritos pertencem às ordens superiores ou inferiores da hierarquia espírita?</span></span></span></b></i></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<i><b><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">– Segundo o seu papel mais ou menos material ou inteligente: uns mandam. outros executam; os que executam as ações materiais são sempre de uma ordem inferior, entre os Espíritos como entre os homens.</span></span></span></b></i></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<i><b><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">539. Na produção de certos fenômenos, das tempestades, por exemplo, é somente um Espírito que age ou se reúnem em massa?</span></span></span></b></i></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<i><b><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"> – Em massas inumeráveis.</span></span></span></b></i></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<i><b><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">540. Os Espíritos que agem sobre os fenômenos da Natureza agem com conhecimento de causa, em virtude de seu livre arbítrio, ou por um impulso instintivo e irrefletido?</span></span></span></b></i></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<i><b><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"> – Uns, sim; outros, não. Faço uma comparação: figurai essas miríades de animais que pouco a pouco fazem surgir do mar as ilhas e os arquipélagos; acreditais que não há nisso um objetivo providencial, e que essa transformação da face do globo não seja necessária para a harmonia geral? São, entretanto, animais do último grau os que realizam essas coisas, enquanto vão provendo às suas necessidades e sem se perceberem que são instrumentos de Deus. Pois bem: da mesma maneira, os Espíritos mais atrasados são úteis ao conjunto; enquanto eles ensaiam para a vida, e antes de terem plena consciência de seus atos e de seu livre arbítrio, agem sobre certos fenômenos de que são agentes sem o saberem. Primeiro, executam; mais tarde, quando sua inteligência estiver mais desenvolvida, comandarão e dirigirão as coisas do mundo material; mais tarde ainda, poderão dirigir as coisas do mundo moral. E assim que tudo serve, tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, pois ele mesmo começou pelo átomo. Admirável lei de harmonia, de que o vosso Espírito limitado ainda não pode abranger o conjunto! </span></span></span></b></i></blockquote>
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Vejam a resposta dada: <i>são animais do último grau os que realizam essas coisas</i>, referindo-se ao surgimento de ilhas e arquipélagos, no concerto de fenômenos da natureza em geral. E continua: <i>da mesma maneira os Espíritos mais atrasados são úteis ao conjunto [...] antes de terem plena consciência de seus atos e de seu livre arbítrio, agem sobre certos fenômenos de que são agentes sem o saberem.</i></span></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tanto animais como Espíritos elementares agem como executores de ações que impulsionam fenômenos naturais, uns mais diretamente sobre a matéria propriamente dita, outros sobre elementos pertinentes à sua esfera de atuação, semimaterial, etérea, astral - dê-se o nome que quiser.</span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A resposta à pergunta 539 é categórica: na produção de tempestades há <b>massas inumeráveis</b> de Espíritos atuando. Conjugando com a resposta dada à questão 538-a, vemos que há os que <b><i>mandam </i>e os que <i>executam</i></b>.</span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Instinto sempre presente, pois, pode ser entendido como esse enredamento de Espíritos mais avançados em relação aos menos evoluídos. Os Espíritos elementares, tomados como mero exemplo, não têm noção de que estão sob a ação de um pensamento diretor que lhes é transcendente: oriundo dos Espíritos que os dirigem.</span></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Da mesma forma, os animais superiores, como os caninos, felinos, bovinos etc, mesmo sendo já dotados de uma maior capacidade intelectiva, continuam sob um comportamento fortemente dirigido por seu acervo de impulsos, vale dizer, de instintos inatos.</span></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ora, se no homem o Instinto não só permanece como é reputado como uma forma de inteligência que desprezamos mas que <i>"... quase sempre nos guia e algumas vezes com mais segurançado que a razão"</i>, então não é contraditóra a ilação de que talvez nós mesmos, seres humanos, Espíritos humanizados, estejamos submetidos a um Espírito-grupo que nos destina seus comandos gerais de condução.</span></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Seria por isso que algumas correntes espiritualistas nos falam de "deuses de raça"? Toda uma humanidade em progresso em um orbe não poderia, de fato, estar sob a direção de um Espírito-grupo suficientemente elevado para nos coordenar a todos?</span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://esoestudos.blogspot.com/2012/01/bem-e-mal-ainda-mais-uma-vez.html?m=0" target="_blank">https://esoestudos.blogspot.com/2012/01/bem-e-mal-ainda-mais-uma-vez.html?m=0</a></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-91734219789864480572018-08-10T19:21:00.002-03:002018-08-10T19:23:46.690-03:00A IMITAÇÃO DE CRISTO - KEMPIS - RELEITURA - 02<br />
<div class="Cabe_alho tm6" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXYXbLBWa-yeRw0tjet3N9PctZB8H982zVQaUOnwylvGdpTNwolDCGCbKjANL-T0aDnESMHixK1NffHMsYMsD2rx4oAwU6vg01MJBa2UjM1h1DYcb1XZnOs99JpiDexGCw7y8XBXnSfkJJ/s1600/CRUZ.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="804" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXYXbLBWa-yeRw0tjet3N9PctZB8H982zVQaUOnwylvGdpTNwolDCGCbKjANL-T0aDnESMHixK1NffHMsYMsD2rx4oAwU6vg01MJBa2UjM1h1DYcb1XZnOs99JpiDexGCw7y8XBXnSfkJJ/s320/CRUZ.jpg" width="201" /></a><span style="font-size: large;"><b><span class="tm7">A Imitação de Cristo - Tomás de Kempis</span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Cabe_alho tm6" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b><span class="tm8">Releitura</span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm9" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm9" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span class="tm10">LIVRO PRIMEIRO </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm9" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span class="tm10">AVISOS ÚTEIS PARA A VIDA ESPIRITUAL </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm9" style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-size: large;"><span class="tm10">CAPITULO 2 </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm9" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span class="tm10">Do humilde sentir de si mesmo</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm9" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span class="tm10"> </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm9" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span class="tm10">1. Todo homem tem desejo natural de saber; mas que aproveitará a ciência, sem o temor de Deus? Melhor é, por certo, o humilde camponês que serve a Deus, do
que o filósofo soberbo que observa o curso dos astros, mas se descuida de si mesmo. Aquele que se conhece bem se despreza e não se compraz em humanos louvores. Se eu soubesse quanto há no mundo, porém
me faltasse a caridade, de que me serviria isso perante Deus, que me há de julgar segundo minhas obras? </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span class="tm10">1. Renuncia ao desordenado desejo de saber, porque nele há muita distração e ilusão. Os letrados gostam de ser vistos e tidos por sábios. Muitas
coisas há cujo conhecimento pouco ou nada aproveita à alma. E mui insensato é quem de outras coisas se ocupa e não das que tocam à sua salvação. As muitas palavras não
satisfazem à alma, mas uma palavra boa refrigera o espírito e uma consciência pura inspira grande confiança em Deus.</span></span><br />
<span style="font-size: large;">
</span>
<span style="font-size: large;"><span class="tm10">2. Quanto mais e melhor souberes, tanto mais rigorosamente serás julgado, se com isso não viveres mais santamente. Não te desvaneças, pois, com qualquer
arte ou conhecimento que recebeste. Se te parece que sabes e entendes bem muitas coisas, lembra-te que é muito mais o que ignoras. Não te presumas de alta sabedoria (Rom 11,20); antes, confessa a tua ignorância.
Como tu queres a alguém te preferir, quando se acham muitos mais doutos </span></span><br />
<span style="font-size: large;">
</span>
<span style="font-size: large;"><span class="tm10">do que tu e mais versados na lei? Se queres saber e aprender coisa útil, deseja ser desconhecido e tido por nada.</span></span><br />
<span style="font-size: large;">
</span>
<span style="font-size: large;"><span class="tm10">3. Não há melhor e mais útil estudo que se conhecer perfeitamente e desprezar-se a si mesmo. Ter-se por nada e pensar sempre bem e favoravelmente dos outros, prova
é de grande sabedoria e perfeição. Ainda quando vejas alguém pecar publicamente ou cometer faltas graves, nem por isso te deves julgar melhor, pois não sabes quanto tempo poderás perseverar
no bem. Nós todos somos fracos, mas a ninguém deves considerar mais fraco que a ti mesmo.</span></span></div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm9" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div class="Normal tm12" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm13">O ímpeto de buscar conhecimento advém do Ego que, enquanto interface entre o espírito e o ambiente desafiador, consolidou-se momento a momento como consequência
autêntica da necessidade de sobrevivência. A evolução não dá saltos e o aprendizado se estabelece em conformidade com a experiência de cada evolucionário. Uns vão
adquirindo determinadas aptidões e tendências enquanto outros desenvolvem-se em outros aspectos. Certo que, no decorrer dos evos, cada alma há de bem aprender acerca de todo o necessário para estabelecer-se
como consciência responsável por sua própria condução, convivência, para tanto absorvendo valores éticos que, como tudo, vão se aprimorando mais e mais.</span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm12" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm13">Bem nesse ponto Kempis questiona:</span><span class="tm14"> “Todo homem tem desejo natural de saber; mas que aproveitará a ciência, sem o temor de Deus?</span><span class="tm13">”. </span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm12" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm13">De fato, mesmo nos meios acadêmicos mais condoreiros da ciência ortodoxa atualíssima um ponto que vem sendo mais e mais discutido é a ética que deve
informar a busca científica. Notadamente nos comentimentos da Bioética o cientista se vê sob inovado rigor por parte da sociedade em geral, cobrado na essência de sua pesquisa quanto ao resguardo
da dignidade do ser humano.</span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm12" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm13">É o tardio reconhecimento do questionamento de Kempis. Essa necessidade de submissão a uma moralidade científica, independentemente de pendores religiosos, é
a ciência que melhor aproveita ao homem porquanto sob o </span><span class="tm14">“temor de Deus”</span><span class="tm13">.</span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm12" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm13">No mesmo passo, o intuito do homem de ciência tanto mais aparta-se desse </span><span class="tm14">“temor de Deus”</span><span class="tm13"> quanto maior a vaidade com que se entrega às suas buscas, sem autênticas preocupações com a conquista de benefícios
à humanidade.</span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm12" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm13">Menos mal que o homem renuncie à busca de conhecimento se estiver apenas sob o império de sua sede avassaladora de saber, sem a essência de aplicar o seu saber
em benefício do semelhante. Assim é tanto para o obstinado habitante de laboratórios como para os que se entregam às ideias, filosofando, abarcando sistemas, cogitando teorias.</span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm12" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
</blockquote>
<div class="Normal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-85390397157278697272018-08-08T15:29:00.000-03:002018-08-10T19:22:12.110-03:00A IMITAÇÃO DE CRISTO - KEMPIS - RELEITURA - 01<br />
<div class="Normal tm6">
</div>
<div class="Cabe_alho tm7" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB-GXweRiGhZA-w9OQgHBkhA_9gC3hX35cIOGfLNH0qItx2VlUNAte3umCkfIxLFhw0CJ-HQSmIFapUYuUEhP5HfdW6N2tjX3NoQVFsFlbPVxIhC3B0q0DP11o1Xd1UMbz2qnfxZ3F_KQv/s1600/CRUZ.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="804" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB-GXweRiGhZA-w9OQgHBkhA_9gC3hX35cIOGfLNH0qItx2VlUNAte3umCkfIxLFhw0CJ-HQSmIFapUYuUEhP5HfdW6N2tjX3NoQVFsFlbPVxIhC3B0q0DP11o1Xd1UMbz2qnfxZ3F_KQv/s320/CRUZ.jpg" width="201" /></a><span style="font-size: large;"><b><span class="tm8">A Imitação de Cristo - Tomás de Kempis</span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Cabe_alho tm7" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b><span class="tm9">Releitura</span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span class="tm10">LIVRO PRIMEIRO </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span class="tm10">AVISOS ÚTEIS PARA A VIDA ESPIRITUAL </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span class="tm10">CAPÍTULO 1 </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span class="tm10">Da imitação de Cristo e desprezo de todas as vaidades do mundo </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span class="tm10">1. Quem me segue não anda nas trevas, diz o Senhor (Jo 8,12). São estas as palavras de Cristo, pelas quais somos advertidos que imitemos sua vida e seus costumes, se verdadeiramente
queremos ser iluminados e livres de toda cegueira de coração. Seja, pois, o nosso principal empenho meditar sobre a vida de Jesus Cristo.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">Desde o início da jornada evolucionária humana neste planeta, de tempos em tempos um Mestre vem à vida física ordinária para ministrar, por meio
de sua vida e seu exemplo, os Ensinos Superiores, seja renovando-os, aclarando-os, ou mesmo agregando novos valores da Cosmoética. </span></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: large;">
</span></i></div>
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">Da mais remota Antiguidade e sempre o homem se vê confrontado com os Ensinos. Quando da vinda do Cristo Planetário ao Plano das Formas, foi na sublime pessoa de Jesus
que, por três anos, viveu entre os espíritos aqui humanizados em árdua missão de esclarecimento quanto à conduta a se alcançar por esforço de auto-aperfeiçoamento.</span></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: large;">
</span></i></div>
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">Bem por isso foi destacado por Kempis o “principal empenho” de “medidtar sobre a vida de Jesus Cristo”.</span></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: large;">
</span></i></div>
</blockquote>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span class="tm10">2. A doutrina de Cristo é mais excelente que a de todos os santos, e quem tiver seu espírito encontrará nela um maná escondido. Sucede, porém, que
muitos, embora ouçam frequentemente o Evangelho, sentem nele pouco enlevo: é que não possuem o espírito de Cristo. Quem quiser compreender e saborear plenamente as palavras de Cristo é-lhe
preciso que procure conformar à dele toda a sua vida.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">O Ensino trazido pelo Cristo Planetário demarcou profunda alteração nos rumos da Humanidade Terrestre. De se ver que naqueles tempos era do costume geral, amplamente
aceito, a Lei do Talião. </span><i><span class="tm13">Olho por olho, dente por dente</span></i><span class="tm12">, era um enunciado a que raríssimos indivíduos antepunham alguma dúvida. Bem provável
que a letra das Antigas Escrituras, forjadas à cultura de antanho, tenha demarcado nas considerações comuns que a causalidade de nossas atitudes devesse ser regra manejada pelo homem comum, o que fez da
vingança uma noção deturpada do conceito de “justiça”.</span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">Daí o caráter renovador da Lei do Amor que o Cristo veio vivenciar diante de tantos olhares de espanto.</span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">Esse espanto, diz Kempis, decorre do fato de que os homens “não possuem o espírito de Cristo”, o que torna imprescindível “conformar à
dele toda a sua vida”.</span></span></i></span></div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span class="tm10">3. Que te aproveita discutires sabiamente sobre a SS. Trindade, se não és humilde, desagradando, assim, a essa mesma Trindade? Na verdade, não são palavras
elevadas que fazem o homem justo; mas é a vida virtuosa que o torna agradável a Deus. Prefiro sentir a contrição dentro de minha alma, a saber defini-la. Se soubesses de cor toda a Bíblia
e as sentenças de todos os filósofos, de que te serviria tudo isso sem a caridade e a graça de Deus? Vaidade das vaidades, e tudo é vaidade (Ecle 1,2), senão amar a Deus e só a ele
servir. A suprema sabedoria é esta: pelo desprezo do mundo tender ao reino dos céus.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">Aspecto bastante áspero da condição humana, o ímpeto de buscar reconhecimento pessoal, um autêntico culto ao Ego, é desnudado por Kempis com
a simples indagação acerca do real valor de um vasto conhecimento meramente formal, sob arestas de erudição, em contraponto com a conduta lídima indicada pelo Cristo.</span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">Rercurso belíssimo de retórica, Kempis assevera que prefere “sentir a contrição dentro de minha alma, a saber defini-la”. </span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">De fato o homem simples, incapaz de articular definições e deitar conceitos, tem muito mais mérito do que o douto que discursa sob impecável oratória,
que seduz pelo canto poético de um saber tão amplo quanto, inversamente, confunde pelo exemplo faltoso de mínimas virtudes diante do semelhante.</span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">É preciso entender que o “desprezo pelo mundo” refere-se ao desprezo por essa postura hipócrita, tão comum no mundo, diga-se, desde então até
hoje.</span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">Consequentemente, desprezada a hipocrisia dos galardões egoístas das palavras ocas, sem lastro na conduta de Amor ao próximo, põe-se o homem já a
“tender ao reino dos céus”.</span></span></i></span></div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span class="tm10">4. Vaidade é, pois, buscar riquezas perecedoras e confiar nelas. Vaidade é também ambicionar honras e desejar posição elevada. Vaidade, seguir os
apetites da carne e desejar aquilo pelo que, depois, serás gravemente castigado. Vaidade, desejar longa vida e, entretanto, descuidar-se de que seja boa. Vaidade, só atender à vida presente sem providenciar
para a futura. Vaidade, amar o que passa tão rapidamente, e não buscar, pressuroso, a felicidade que sempre dura.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">A condição humana ganhou o peso de maiores responsabilidades quando o espírito passou a bem inteligir sobre o caráter de seus atos perante si e os demais.
Equivale a dizer, o homem afastou-se suficientemente da animalidade meramente instintiva e embalou-se por gerações na constituição de suas famílias, clãs, tribos, nações.
</span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">Com isso o Ego despontou como elemento de interação do espírito com o ambiente, tantas vezes hostil, em que pelejava pela sobrevivência.</span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">Após as preciosas Lições de tantos Mestres semeados na humanidade, o Cristo Planetário veio vivenciar que o Ego deveria ser, já a partir de então,
subjugado pelas noções mais elevadas que germinavam na alma.</span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">Numa palavra, o homem passou a ter diante de si a responsabilidade por elevar a escala de seus valores, vencendo a difícil tarefa de transcender aos ímpetos do Ego para
dar vazão aos impulsos mais sutis, sublimes, que já lhe vinham vibrando no âmago de incômodos intuídos.</span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">Ao homem passou a ser exigido, mais plenamente, que passasse a viver de acordo com a Lei do Amor.</span></span></i></span></div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span class="tm10">5. Lembra-te a miúdo do provérbio: Os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir (Ecle 1,8). Portanto, procura desapegar teu coração do amor
às coisas visíveis e afeiçoá-lo às invisíveis: pois aqueles que satisfazem seus apetites sensuais mancham a consciência e perdem a graça de Deus. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">Como é filosoficamente mais simples conquanto espiritualmente muito mais complexa a Lei do Amor, resumida ternamente no enunciado </span><i><span class="tm13">amai ao próximo como a si mesmo e a Deus sobre todas as coisas</span></i><span class="tm12">, o homem demonstra dificuldade em contentar-se com o que o coração lhe garante mas a razão
não alcança.</span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">Os olhos querem sempre mais e mais ver, tanto quanto os ouvidos buscam ainda mais novidades ouvir. Mas não há ensinamentos novos ou descobertas da busca pela busca que
se sobreponham à Lei do Amor.</span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm11" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;"><span class="tm12">O homem necessita deixar os prazeres que moveram e ainda movem o Ego como estímulo à conquista do mundo para, como já destacado, passar a desprezá-lo. Não
voltaremos às cavernas, mas devemos manter nossas conquistas cientes de que há muito mais a se dominar. Agora, devemos dominar a nós mesmos conscientes de que tudo o mais é apenas o meio para se
atingir virtudes que fazem a alma mais capacitada ao Amor e à ascensão aos Planos Superiores da Existência.</span></span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: large;">
</span></i></span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;">
</span></span></div>
<div class="Normal tm6" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;">
</span></span></div>
<div class="Normal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-80690532924835299492018-07-21T19:40:00.003-03:002018-07-23T20:25:09.715-03:00Aniversário - 53 anos<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No tempo, no espaço, na Vida, na Morte, hoje somos o que somos porque assim o determinamos com nosso Ser, nossa parcela de realização da Consciência Universal no tempo-espaço do Agora...</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Bem-vindos à Verdade...</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Sem dizeres religiosos, somos a Vida que transborda do Todo em indivíduos que, cada qual, recebe e veicula o que pode de acordo com a CENTELHA divina que recebeu para ser o que é no contexto do TODO...<br />Não tenha medo do Agora...<br />Cada experiência que você vivencia é o <span class="text_exposed_show" style="display: inline;">TODO UNIVERSAL que experimenta no contexto da VIDA...<br />O mendigo que se conforta com uma moeda e com uma dose a mais do etílico sonho de ser alguém...<br />O bilionário que retém a vida comum de milhares para seus lucros...<br />O homem de bem que se estripa na vida do dia a dia para dar o que possa de melhor aos seus...<br />Pouco importa...<br />Somos o que somos no contexto do todo para vivenciar e aprender.<br />Somos o que somos porque, mais do que tudo, nada além merecemos no contexto de uma vida lançada na longa esteira de um Manvântara à espera de outro Pralaya...<br />Hoje completo 53 anos de vida na Terra, nesta jornada...<br />Convido-o a experimentar o que não posso compartilhar: a Vida, o TODO, o UNIVERSO, a ilusão de ser e de estar...</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline;">O mendigo que se conforta com uma moeda e com uma dose a mais do etílico sonho de ser alguém...</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline;">O bilionário que retém a vida comum de milhares para seus lucros...</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline;">O homem de bem que se estripa na vida do dia a dia para dar o que possa de melhor aos seus...</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline;">Pouco importa...</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline;">Somos o que somos no contexto do todo para vivenciar e aprender.</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline;">Somos o que somos porque, mais do que tudo, nada além merecemos no contexto de uma vida lançada na longa esteira de um Manvântara à espera de outro Pralaya...</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline;">Hoje completo 53 anos de vida na Terra, nesta jornada...</span></span><span class="text_exposed_show" style="display: inline;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Convido-o a experimentar o que não posso compartilhar: a Vida, o TODO, o UNIVERSO, a ilusão de ser e de estar..</span><span style="font-family: inherit;">.</span></span><br />
<br />
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="font-family: inherit; margin-bottom: 6px;">
Marco Aurélio Leite da Silva - 21/07/2018</div>
</div>
Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-18984424481332936812018-01-26T19:34:00.000-02:002018-01-26T19:34:26.762-02:00Ego - O Pêndulo<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>Ego - O Pêndulo</b></span><br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyv1tbkwTUqpRo6sGjemDwSdmNMw2uC_KmVQP6w7W6aVrxYBFwF-tFeHkpWOiF3ZYLQEwQJSgW2qn12taiZnA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-62357297183409761532018-01-26T19:20:00.000-02:002018-01-26T19:20:37.132-02:00Ego - Livre Arbítrio Imediato - VÍDEO<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>Ego - Livre Arbítrio Imediato</b></span><br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxBotVHVWcz89vaGyBJKU0f9wHgUPE_8KpVesuf0fPrujd5Od2u6NHDBQQAN4y66AMIHjZxpNXi-rL58DIPUw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
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Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-44112232786460338702018-01-23T00:34:00.000-02:002018-01-23T12:54:39.473-02:00Ego - Início - VÍDEO<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b>Ego - Início</b></span><br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyGGS8r-s4-10H952GNrjOzbDBWXh5BRSRsUt6qhjRWLoT2m86WkThKeN07eZfzejPlCLKyHxzF8_pjZua77Q' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
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<br /></div>
Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-87094404745227532722018-01-23T00:24:00.002-02:002018-01-23T00:24:49.217-02:00Buscador Sincero - VÍDEO<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>Buscador Sincero</b></span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxo9UvxqGsNAAIjEJ7VkRyU_OyEqFeKmGYcARBBOVfR-vnMYow4-_hq829sDV9W0KrcRroXnTDmJfLXzct1hA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
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<br /></div>
<br />Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-24166174256331275022018-01-15T20:31:00.002-02:002018-01-15T20:35:07.226-02:00Reptilianos?<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0NKIoW0fxtFoMRUK9E9dYFLFrfcNv6DV9XyZxQucsGvHTfEPZZOkLb1asdhK2xNw6luaAELabXNCVRK3dTBiNyGbvr4rRTfSIpw8-9B27HImIkzS2NNS5nZfFXjeevtRORCi0LZLiZwIL/s1600/Reptiliano.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="640" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0NKIoW0fxtFoMRUK9E9dYFLFrfcNv6DV9XyZxQucsGvHTfEPZZOkLb1asdhK2xNw6luaAELabXNCVRK3dTBiNyGbvr4rRTfSIpw8-9B27HImIkzS2NNS5nZfFXjeevtRORCi0LZLiZwIL/s320/Reptiliano.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Uma questão que reiteradamente vem à consideração é a do caráter extremamente recente do surgimento do ser humano no planeta Terra. Na projeção
de todo o período de existência do planeta em um ano, o chamado ano geológico, o homem surge no último minuto do dia 31 de dezembro. No entanto, a maioria simplesmente
acha disso algo meramente interessante. Mas é muito mais que isso.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Perguntei, enveredando por sites de antropologia e arqueologia da internet, se havia alguma (ao menos) hipótese da ciência ortodoxa que pretendesse explicar essa precocidade formidável
do desenvolvimento humano. A resposta foi desconcertante. Disseram apenas “não”. Ninguém apresenta sequer uma mera hipótese a respeito. O homem é super recente e pronto.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Fiquei feliz por não me sentir algemado ao método científico. Não tenho nada contra a robusta metodologia científica, afinal é imprescendível ter esse
rigor. Todavia, atento ao fato de que há miríades de informações passadas pela tradição dos povos, prefiro não considerar simplesmente inexistente as teses que daí advêm,
mesmo que ainda não comprovadas.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">É um mistério. E como todo mistério, desperta muita curiosidade. Muitos viajam em teses mirabolantes, as quais muito prejudicam os investigadores sinceros e honestos. Mesmo quando
os “viajantes” são sinceros e honestos também. Agrega-se a isso que, movidos por uma imensa “boa fé”, alguns tentaram evienciar através de fraudes pretensamente “bem
intencionadas” que as informações não comprovadas têm suficientes indícios.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Na maioria das vezes não têm. Mas para quem vê em Sitchin um pesquisador sincero e honesto, como eu, a pretensa mitologia suméria é uma descrição de eventos
nada fantasiosos. Ora, o córtex cerebral (o já velhinho “Dragões do Éden”, de Carl Sagan, é uma ótima leitura) ultrapassa em muito as potencialidades do Complexo R, ou
Complexo Reptiliano. Esse cérebro organizado com potenciais inimagináveis num ser recentíssimo não parece nada condizente com a teoria da evolução. Até porque, apesar de alguma
divergência, muitos têem que o ser humano não sabe utilizar bem o seu próprio cérebro. </span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Já pararam para pensar sobre a imensa tempestade de pensamentos que nos envolve a cada segundo do estado de vigília? As técnicas orientais (ou não) para o esvaziamento da mente
continuam sendo ensinadas e quase nunca adiantam muita coisa, ao menos para o homem ocidental. É como um cavalo chucro que, a despeito de tentarmos manter sob rédeas firmes, pula para todo lado sem se importar
se a estrada continua à frente ou do lado.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Então me vem a ideia de que, talvez (e apenas talvez), a mente humana seja algo em funcionamento precário, mal ajustado, mesmo nos melhores exemplos de genialidade. Quando lhe dizem que
alguém é um gênio, digamos, em física ou matemática, o que lhe vem à imaginação? Certamente alguém com aspecto insandecido, cabelos desgrenhados, pouco atento à
indumentária, que só se preocupa com sua lousa, prancheta ou computador. Claro que é apenas um estereótipo. Mas não terá sido à toa que assim pensamos.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">É como se o indivíduo, para conseguir extrair mais de seu cérebro, tivesse que adentrar meandros que não domina em suas sinapses neuroniais. </span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Se for assim, tanto mais se firma a tese de que nosso cérebro advém de avanços não conquistados evolutivamente. Mas nosso DNA difere de um macaco em percentual muito baixo.
A despeito de algumas variantes, o percentual costuma ser apontado como inferior a 3% ou 2%. Então as alterações necessárias para a construção de um cérebro avançado
ocupa não muitas linhas do código de programação genético. Ao contrário do que possa parecer isso é condizente com a tese de manipulação genética. Afinal,
alterar um ser com diferenças abissais em relação ao código-parâmetro seria, muito provavelmente, muito inviável. </span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Se há grande semelhança entre o homem e o símio, necessariamente haverá entre o símio e o código-parâmetro. Ora, se o código-parâmetro era
o dos próprios Anunnakis, então chegamos a uma óbvia constatação: há muita similitude na formação dos seres, mesmo em plantetas distintos e períodos evolutivos
extremamente distantes.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">É impressão minha ou isso traz à consideração a panspermia? Como podemos imaginar que os Anunnakis sejam tão geneticamente parecidos com os símios terrestres?
A aparência física depende de mínima expressão do código genético, de modo que isso não importa em nenhuma conclusão sobre a tipologia física, ou fenótipo.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Fico então com uma dúvida (uma?). <b>Teria viabilidade a tese de que há alienígenas que se assemelham a répteis?</b> Se houve algo como a panspermia, nada impede que nos outros
orbes seres análogos as nossos répteis tenham existido ou existam. Também não é impossível que esses répteis tenham evoluído para a inteligência e consciência
contínua. Não é impossível mas é improvável. Se fosse assim, por que então na Terra houve o desenvolvimento das aves e mamíferos, bem acima do estado evolutivo dos répteis?
No mesmo passo, em Nibiru, é lícito assim imaginar, deve ter ocorrido também o desenvolvimento de répteis, aves e mamíferos, tal como muito depois ocorreu na Terra. Se não, como haveria
tanta similaridade nas codificações genéticas? Por que num planteta os répteis se desenvolveriam até a consciência completa e noutros não? Há quem afirme que há
alienígenas insectóides, sugerindo que teriam se desenvolvido a partir de algo como insetos. Não parece provável.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Enfim, não me parece plausível a tão defendida (arduamente) tese de que há extraterrestres com aparência de répteis. Mas não estou querendo ser iconoclasta.
Apenas exponho meu ponto de vista.</span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="Normal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-90602755910355793592017-10-12T16:45:00.002-03:002022-11-09T00:06:15.395-03:00Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse galopam livremente...<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaR52cx8e69xUfvkfQ6Pr3IP5mD3nGdGc-4bwVShX0ljM_-qgQMy25YhMXIo5sY9ZNcUCJoLkcHQPRyu3YzWorA73YM82ZvfkjvA-wvBaGrhqJD53uH5Fz8WXFAN7meeZ0RiwsUwDGYIEx/s1600/calvalos-apocalipse-claro-como-cristal.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="268" data-original-width="410" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaR52cx8e69xUfvkfQ6Pr3IP5mD3nGdGc-4bwVShX0ljM_-qgQMy25YhMXIo5sY9ZNcUCJoLkcHQPRyu3YzWorA73YM82ZvfkjvA-wvBaGrhqJD53uH5Fz8WXFAN7meeZ0RiwsUwDGYIEx/s320/calvalos-apocalipse-claro-como-cristal.jpg" width="320"></a><span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Não, não precisamos falar de crendices, religiosidade, ocultismo, nem quaisquer variantes de concepções metafísicas. Falemos apenas do que a realidade
nos vem apresentando.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O mundo jamais esteve em paz. Se esteve, não há registros historiográficos que possam assim comprovar nem mesmo na mais remota antiguidade. A guerra sempre ocorre,
aqui, ali, acolá. Montesquieu anteviu no comércio uma forma de atenuação dos ímpetos de conquista e, de certo modo, isso deve ter sido verdade durante algum tempo. Mas não foi suficiente
para garantir a paz global. E pior, depois de algum tempo tornou-se motivo para novas guerras. A subdivisão da humanidade em famílias, clãs, tribos, cidades-estado, nações, desde sempre enraíza
a forte noção de que seria indispensável ter meios de defesa contra outras famílias, clãs, tribos, cidades-estados e nações.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">É da Ciência Política que não há como saber qual a origem da sociedade. Rousseau e seu bom selvagem contrastam com o Leviatã de Hobbes. De toda
forma, o homem se agrupou e passou a guerrear. Parece mesmo uma contingência natural da espécie.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Sob um viés pessimista, pode-se afirmar que a natureza humana é má. O homem traz em si o veio da agressividade, algo mais que a ferocidade dos predadores, um autêntico
sentimento de que deve atacar, conquistar, de modo contínuo. Tal concepção peca por abstrair grupos humanos que viviam e pregavam a paz já nos tempos remotos, como os essênios por exemplo.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Se formos otimistas podemos ver no homem uma entidade simiesca que, desenvolvido em sua capacidade intelectiva, dominou seu meio, passou a se utilizar de instrumentos, do fogo, e, nesse
contexto, entendeu que poderia vencer as adversidades do ambiente. Dentre tais adversidades estariam os interesses de grupos semelhantes e desejosos dos mesmos alimentos, da mesma região com bons recursos de sobrevivência.
As conquistas e expansionismo seriam efeito da antecipada noção de que um ataque viria.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Um posicionamento intermediário, talvez realista, é o de que dentre os antropóides simiescos que desenvolveram sua capacidade intelectiva já havia diferenças
suficientes para gerar indivíduos com distintas motivações. Assim, grupos se reuniram mais por afinidade do que por estirpe, ao menos durante algum tempo. Tempo suficiente para alcançar uma vocação
comum da maioria, a despeito do nascicmento de indivíduos estigmatizados, ovelhas negras, que desde então sofreram a má sorte de ser diferentes e compor uma minoria.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">É lícito dizer que formaram-se grupos progressivamente maiores e sob um mesmo matiz comportamental. Os minoritários submeteram-se ou foram mortos ou expulsos. A
religiosidade foi logo alçada à condição de causa legitimadora do poder nas mãos de uns poucos em cotejo com a massa assim dominada. Da força pela força, do macho alfa impondo-se
por si, os dominantes passaram à elaborada estratégia de servirem-se das crenças que viam nos trovões e raios manifestações de um poder superior. Ao invés de atracarem-se entre
si a cada renovação de comando, um sistema se estabeleceu asseverando que era da vontade dos deuses que este ou aquele estivesse na condução da vida pública. Claro que isso não acabou
com as disputas internas de poder, mas propiciou maior estabilidade.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Os grupos pacíficos tiveram destino aparentemente inglório. Antes de serem dizimados por conquistadores, ou escravizados, deixaram um legado que se infiltrou por alguns
sobreviventes mais adaptáveis. Por isso valores de cunho moral estranhamente elevado restou pontuado na tradição dos povos sempre como algo secretamente transmitido. </span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Na atualidade temos um passado recente de uma humanidade global sempre e sempre à beira de um conflito suicida. Já houve duas guerras mundiais. Conquanto muito se pense
na Segunda Guerra Mundial, a Primeira foi particularmente sangrenta. Combates aproximados, inimigo a inimigo, garantiram uma inaudita agressividade contemporânea com uma sociedade que já produzira obras formidáveis
nas artes, na ciência, na educação geral já então vigente em vários dos países combatentes. No segundo conflito mundial, ocorrido relativamente pouco tempo depois, o planeta
assistiu à versão destrutiva de uma ciência que avançou a passos largos. Não só porque duas bombas nuclerares covardemente foram lançadas para destruição de duas
cidades, matando civis, idosos, crianças, animais e destruindo tudo; também porque veículos, máquinas, meios de comunicação, foram aprimorados com imenso avanço. Comparem-se
os aviões da primeira e da segunda guerra, por exemplo.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Seja como for, a Segunda Guerra Mundial desnudou como é possível seduzir nações inteiras com um ideário imoral, pérfido, desde que apresentado
sob uma estética assustadoramente atraente.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A assim chamada “estética do mal”, como dizem teólogos, não é um conceito restrito à religião. É um conceito da Ciência
Política, mesmo que se usem outros termos. O cenário do desenvolvimento do nazismo infelizmente não foi apenas um laboratório. Foram fatos que hoje podemos e devemos observar acerca da gigantesca
eficácia que a propaganda política pode ter na condução de todo um povo. Novamente, apenas alguns poucos, uma minoria, enxergou o que ocorria e tratou, quem o pôde, de deixar para trás
sua própria gente.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Cores, imponência, pompa, um símbolo cravado em milhares de faixas e bandeiras, tudo sob discursos inflamados, repetidos miríades de vezes para todos através
de ondas de rádio, firmaram convicções horrendas como se fossem legítimos reclamos do próprio povo. Uma dominação econômica de inúmeras famílias de origem
judaica foi o fermento friamente calculado para incitar o ódio contra pessoas que sequer estavam em ilicitude segundo as leis, até então, do próprio local. </span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Depois vieram os conhecidos conflitos na Coréia, sem desfecho até agora (meramente sob armistício até agora), do Vietnã, ambas como projeções
de duas forças oponentes que ultrapassam muitas fronteiras, o capitalismo e o socialismo.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O antigo povo hebreu, depois da Segunda Guerra Mundial, teve um pedaço de planeta reconhecido como sua base territorial. Mas o preço disso é visto até hoje
como um constante estado de beligerância entre os judeus, incrustados no mundo islâmico, e todos os seus vizinhos.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Entra no cenário mundial, de forma cada vez mais abrangente, o terrorismo. Em 2001, já no novo século e novo milênio, a humanidade vê o atentado ao World
Trade Center, em Nova York. Vozes se levantam e advém nova guerra contra líderes de organizações terroristas.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Teorias da Conspiração, coisa comum desde sempre, aumentam com vídeos compartilhados na internet. Muitos afirmam que os terroristas são utilizados como bodes
expiatórios de ações engendradas por grupos econômicos que lucram com a guerra e com o medo que conflitos causam em países temerosos de se tornarem alvos de retaliações.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Seria o clímax da inversão do conceito de Montesquieu. O interesse econômico estaria à frente de quaisquer outras considerações humanitárias.
A guerra se torna um fenômeno controlado de acordo com a dominação financeira.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Teorias da Conspiração, aliás, tratam de variadíssimos assuntos. Seriam meras teorias? </span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A peste atormenta a humanidade desde os registros mais antigos da humanidade. Mas hoje em dia a coisa tem que ser avaliada sob outros parâmetros. Durante a Primeira Guerra não
havia sequer penicilina. Mesmo assim, a água oxigenada, baratíssima, cuidou de evitar muitas necroses. Anos depois, já na Segunda Guerra, foi olvidado que a água oxigenada tem boa eficácia
em feridas gastando-se milhões no desenvolvimeto da penicilina sintética. Claro que muitos agricultores ganharam um bom dinheiro com melões, cuja putrefação era rica no fungo que produz a
penicilina. Mas, enfim, ela foi sintetizada e salvou muitas vidas. Ninguém liga para o fato de que boa parte delas poderia ter sido salva com o uso de água oxigenada, totalmente relegada a uma pretensa obsolescência.
A partir daí, ganhou dinheiro quem dominava a produção do antibiótico.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Ferimentos de guerra são um aspecto menor da questão “peste”. Desde a antiguidade havia o estigma da lepra. Há o fogo selvagem, o pênfigo erimatoso.
Doenças que estão atualmente ou bem tratadas ou em número apequenado, endêmico. Na Idade Média o mundo enfrentou a peste bubônica, que devastou dois terços da população
da Europa. Houve a gripe espanhola. Na atualidade, conquanto tenham ocorrido milhares de mortes por patologias como a gripe suína, gripe asiática, remontamos à contaminhação pelo HIV, desde
os anos oitenta, que colocou em voga novamente, no mundo todo, a possibilidade de uma pandemia exterminadora.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Felizmente hoje há medicamentos que fizeram dos portadores do HIV pessoas que tão somente precisam se submeter ao tratamento. O risco de morte por ser portador de HIV é
menor, desde que tratado corretamente, do que para um diabético que, não raro, faz pouco caso do tratamento rígido. O diabético, aliás, necessita fazer uma rígida dieta, aspecto bem
pouco aceito pela grande maioria dos doentes.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Cabe também mencionar que a tuberculose, temida como o próprio demônio até meados do século XX, continua matando milhares todos os anos.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Doenças não contagiosas, como o câncer, atingem a alarmante incidência de um quarto da população. Há todo um gigantesco sistema de tratamento
e combate ao câncer. Laboratórios, equipamentos biomedicinais, radioterápicos, são continuamente feitos e usados no dia a dia dos pacientes. Se a cura para o câncer fosse apresentada ao mundo,
de um dia para o outro bilhões de dólares seriam perdidos por quem domina cada setor gravitante dessa doença.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Todas essas circunstâncias já seriam suficientes à morte prematura de seres humanos em todos os pontos do orbe, tanto mais evidente, na grande maioria de nações
subdesenvolvidas, por um outro aspecto que chega às raias do absurdo. Faltam alimentos. Um planeta como este certamente poderia alimentar toda a humanidade com um mínimo de boa administração de
recursos. Terras agriculturáveis são objeto de exploração em escala industrial e tomadas como autênticas áreas de mera exploração econômica. O homem deixou a vida
simples e adentrou à edificação de imensas cidades, estabelecendo-se um estilo de vida essencialmente urbano. As coisas se deram como se a vida urbana necessariamente fosse uma dicotomia, pondo de um lado
a atividade rural e, de outro, as atividades de outra natureza.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Por trás de todas as mazelas da humanidade há um evidente elemento em comum. A ganância do homem. A ganância gera grupos humanos que engendram esforços
comuns de dominação e propaganda, sob o sentido mais amplo da estética do mal. Faz com que chicanas sejam empregadas sob o bastião trevoso da corrupção, promovendo negociatas em que
corruptores são corruptos de outrem, numa pirâmide de interesses escusos e sob intenso combate interno, porém administrados com o uso de meios sumários a fim de manter o sistema ilícito na
estabilidade do medo e da morte.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Desde os menores membros da estrutura dos crimes organizados, uma criança que anuncia com pipas a presença da polícia numa favela, por exemplo, até os homens
que jamais aparecem ao público, ocultos no financiamento desde o referido garoto favelado até a distribuição de drogas e armas pelo mundo, o Leviatã do Estado paralelo se estabelece em toda
sua força e onipresença.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O Estado paralelo, aliás, se confunde com o Estado instituído, porquanto a corrupção abarca enorme parte da classe política com mandatos eletivos ou
seus sequazes nomeados para cargos que gerem bilhões em recursos públicos.</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">E são esses muitos bilhões que são desviados... Gerando toda sorte de miséria mesmo em países com produção de bens e serviços
que, com certeza, proporcionaria, com um mínimo de seriedade gerencial, o atendimento de boa parte das necessidades econômicas coletivas, a fim de atender ao bem comum.</span></span></div><div class="Normal tm5" style="text-align: justify;"><span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br></span></span></div><div class="Normal tm5" style="text-align: justify;"><span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Como se não bastasse, no poente de 2019 (novembro) o orbe passa a enfrentar a PANDEMIA da Covid-19... No momento desta revisão, ainda há gente morrendo de covid e novas cepas surgindo (novembro de 2022).</span></span></div><div class="Normal tm5" style="text-align: justify;"><span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br></span></span></div><div class="Normal tm5" style="text-align: justify;"><font face="Arial, Helvetica, sans-serif" size="4">Por outro lado, a Rússia invadiu a Ucrânia, aparentemente em busca dos mesmos campos de trigo que causaram o holodomor... A OTAN fornece armamentos e a Rússia ameaça usar armas nucleares.</font></div><div class="Normal tm5" style="text-align: justify;"><font face="Arial, Helvetica, sans-serif" size="4"><br></font></div><div class="Normal tm5" style="text-align: justify;"><font face="Arial, Helvetica, sans-serif" size="4">Um líder bizarro de um país estranhíssimo (Coreia do Norte), paralelamente a tudo isso, faz testes com mísseis intercontinentais...</font></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Enfim...</span></span></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<br></div>
<div class="Normal tm5" style="text-align: justify;">
<span class="tm6"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Os Cavaleiros do Apocalipse estão galopando largamente no mundo já há várias décadas... E estão aumentando a velocidade...</span></span></div>
<br>
<div class="Normal" style="text-align: justify;">
<br></div>
Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-13684452262200498842017-07-01T02:56:00.003-03:002017-07-01T14:39:07.787-03:00Deveria haver homens conscientes na Terra?<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiGwnDC-hTPgRGXd1hgzZGe0c52yMz6lRRFoKgXlSVoNL0GEZzCOf3VlONoo5pNLdrPp2G4Qce2tyzGyLxKZSvhy3hnYm8B25t6jrLbX-J08ekuwN6yqYrg9wSALqP8Fyp9asOeXpT0Jik/s1600/hermes-232x300.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiGwnDC-hTPgRGXd1hgzZGe0c52yMz6lRRFoKgXlSVoNL0GEZzCOf3VlONoo5pNLdrPp2G4Qce2tyzGyLxKZSvhy3hnYm8B25t6jrLbX-J08ekuwN6yqYrg9wSALqP8Fyp9asOeXpT0Jik/s1600/hermes-232x300.jpg" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Quem já meditou sobre o surgimento na Terra do homem racional, consciente, senhor de seu livre-arbítrio, já terá enfrentado as velhas e reiteradas questões aqui e acolá tangenciadas neste Blog.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Por aqui já se falou bastante sobre as cadeias planetárias e sistemas de evolução consoante o Budismo Esotérico (Sinnett), Rosacrucianismo (Heindel) e Teosofia (Blavatsky).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Debruçando-se sobre a descrição dos variados ciclos e subciclos do sistema evolutivo (na verdade, uma involução do ponto de vista vibracional e uma ascenção de retorno ao extremo de sutileza vibratória), podemos entender que a Terra, no atual esquema de evolução, acha-se no ponto mais baixo do espectro vibracional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Vivemos sobre uma estrutura esquelética do Universo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Heindel tem uma frase bem significativa (Conceito Rosacruz do Cosmos): o homem da Terra, um dia, será melhor do que os<i> "Anjos"</i> de hoje. Isso porque os <i>"Anjos"</i> de hoje não desceram até o ponto em que a Terra se localiza. Jamais viveram no plano da matéria densa, nos limites de um existir tridimensional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Para que esta postagem não se torne por demais longa, convido o amigo leitor a rever os posts anteriores sobre esses temas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O que desejo destacar aqui é uma concepção que tenta unir três aspectos bem difíceis de entender na antropogênese:</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<ul>
<li><span style="font-size: large;">1. O caráter recentíssimo do homem racional.</span></li>
<li><span style="font-size: large;">2. A dualidade Bem X Mal inerente à sua condição.</span></li>
<li><span style="font-size: large;">3. Os atrasados da Onda posterior, os lucíferos, que conosco coabitam ante a impossibilidade deles (lucíferos) desenvolverem um cérebro físico.</span></li>
</ul>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">I</span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: large;">niciemos.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Os animais da Onda de Vida anterior eram menos evoluídos do que os animais de hoje da Terra. A Onda de Vida anterior desceu até a dimensão etérica, não física. Os animais de hoje, nos mesmos moldes anunciados para os homens e os futuros <i>"Anjos"</i> em relação aos <i>"Anjos"</i> atuais, são mais bem elaborados, aperfeiçoados do que os animais da Onda anterior.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">De efeito, parece bem razoável que a Vida na dimensão da matéria densa pudesse engendrar um sistema encefálico de extrema individualidade, enriquecimento instintivo e até algumas noções fragmentárias de fenômenos mentais mais avançados.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Pense nisso. O animal chegaria a um nível de desenvolvimento em cujo ápice estaria a migração da Centelha de Vida para os limites do mundo etérico novamente. O animal a um pequeno passo da consciência não mais nasceria na dimensão física. Passaria a ser homem no plano etérico.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">E por que?</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b>Porque o desenvolvimento ainda maior de um cérebro na dimensão física, sob o ponto extremo da individualidade, geraria um risco gigantesco para o evolucionário. Apartado da Fonte Primaz, de sua essência elevadíssima, ver-se-ia como um todo, um indivíduo, um ser pleno de si mesmo, dono de si mesmo, não passível de ser confundido com conceito algum de essência suprahumana. </b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">É sabido que, como forma comum de reintegração de Centelhas de Vida atrasadas, elas permanecem mais algum tempo na Onda de Vida anterior, recuperando o aprendizado ao mesmo tempo em que servem de modelo para os ainda mais primitivos.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O que houve com os atrasados da Onda seguinte àquela vicejando na Terra? Retornaram à Terra para retomar seu aprendizado. Mas como seres que jamais haviam descido ao plano físico como animais poderiam engendrar-se em animais dotados de cérebro físico?</span><br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b>Não poderiam</b>. Teriam que retroceder a uma perda de individualidade. Fica bem menos difícil entender que muitos dos atrasados (senão todos) recusaram-se a enveredar numa animalidade tão densa que, até mesmo, devia assustá-los.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Esses espíritos Heindel chama de Lucíferos. Bem a calhar o nome. <b>Rebelaram-se e acoplaram-se à coluna vertebral dos hominídeos pré-encaminhados à condição de desenvolvimento cerebral maior. </b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b>Depois que a indução mais elaborada da mente lucífera induziu no desenvolvimento cerebral tamanho incremento de capacidade, o córtex desabrochou em grande rapidez</b>.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Desde então, o homem ganhou para si uma mente muito complicada. Os orientais (e já são muitos os ocidentais) dize m que temos um <b><i>Ego</i></b>. Esse Ego é fruto de nossa mente desperta na dimensão física. Mas não é o nosso Eu Superior e verdadeiro.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Os tratados acerca desse pontual fenômeno reiteradamente afirmam que temos que nos livrar do Ego. Temos que esvaziar tudo o que esse Ego nos sopra continuamente nos pensamentos. Temos que esvaziar a mente.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Na cultura cristã prevaleceu, depois das distorções do Credo Niceno, que devemos renegar o Diabo, orar e vigiar contra suas constantes sugestões, combater os olhos que não se cansem de ver e os ouvidos que não se cansam de ouvir.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Ainda não sei como alinhavar isso tudo com os Anunnakis...</span><br />
<br /></div>
Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-57122927182153250682017-06-23T19:36:00.005-03:002022-09-26T18:27:09.732-03:00Aliens ou Decaídos?<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Não vamos tentar nos aventurar nas complexas concepções de Thelema, menos ainda no que concerne a Aleister Crowley, nome que dispensa apresentações aos que gostam de leituras sobre o Oculto. Vale apena dizer que Crowley, em relação às críticas que ainda são intensas quanto à sua vida e atividades, talvez tenha "pecado" por um senso libertário agudo, não hesitando no uso de substâncias em seus rituais. Além disso, desceu escadas obscuras que muitos rejeitaram conhecer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Mas uma coisa é criticar esse ou aquele aspecto da vida de Crowley. Outra, bem diferente, é pretender que Thelema seja uma doutrina espúria, sem estrutura, sem base conceitual. Não é. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Enfim, deixemos Crowley e Thelema para os que se debruçam nesses importantes estudos. Abordemos apenas uma faceta que outrem poderão aclarar muito mais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Observemos a imagem abaixo, desenhada por Crowley como sendo a representação de um ser cognominado LAM:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHJTl2Sr71skbj_jQ8tG3SyK_ChxEosE8bAtA8BYO3_LLHYaIwxJbxQolwLBBGaMtYecj5gwkD0hzaSAFexYFHdkkCTURhvJWXRRoIzQDW0L-doRxoMSfYEdkI68E2S4n5XVmQxDtSOyjZ/s1600/lam.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="619" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHJTl2Sr71skbj_jQ8tG3SyK_ChxEosE8bAtA8BYO3_LLHYaIwxJbxQolwLBBGaMtYecj5gwkD0hzaSAFexYFHdkkCTURhvJWXRRoIzQDW0L-doRxoMSfYEdkI68E2S4n5XVmQxDtSOyjZ/s400/lam.jpg" width="241"></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Não é preciso muito esforço para identificar a óbvia semelhança de LAM com o que se costumou designar "greys" no âmbito da Ufologia. Bem por isso faz todo o sentido destacar que esse desenho foi elaborado, segundo os autores que acompanham os estudos telêmicos, em <b>1941</b>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Nos anos que se seguiram, notadamente a partir de <b>1947</b>, uma epidemia (na verdade, uma pandemia) de avistamentos de OVNIS tomou conta da mídia e colocou em polvorosa a estrutura de defesa dos países. O caso de Roswell é apenas o mais famoso. E ridiculamente iniciou a fase de ocultamento pondo na testa de cada leitor americano a pecha de imbecil ao asseverar que a notícia da véspera, acerca de uma nave que caíra, estava equivocada pois tudo não passava de... um balão meteorológico...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Mas também em vários pontos do planeta houve avistamentos e até mesmo quedas de naves. Na Rússia, no México. Não é difícil achar numerosas referências numa simples pesquisa no Google.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O problema maior é que LAM, a tal entidade que se comunicou com Crowley, era na verdade um ser representativo de um portal. Isso mesmo, um ser cuja imagem, além de exibir sua forma, foi dada a conhecer para que, desde que devidamente mentalizada por visualização prolongada, permitiria ao homem adentrar a estamentos comumente inacessíveis de sua própria mente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Citam-se nomes de pessoas que assim procederam e, empolgados, pretenderam ir além do próprio Crowley. Propunham-se a não apenas adentrar aos estados alterados da consciência mas sim abrir <i>in totum </i>o portal. Para isso necessitariam da encarnação (nascimento nesta dimensão comum aos homens) de alguém mais. As referências são lacunosas. Os textos que se vêem na internet falam, falam, mas não descem aos contornos exatos do empreendimento transcendente. Consta que uma mulher concordou. Uma mulher? Sim. Haveria então uma gravidez? Bem possível, não sei. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Não tenho medo, nem vergonha de dizer <b>não sei</b>. Até porque gostaria muito que alguém pusesse a público esses meandros, sem meias palavras. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O próprio Crowley teria alertado dos perigos envolvidos nesse projeto. Difícil imaginar alguém como Crowley receioso de fazer algo. Seja como for, o fato é que há referência aos <i>Anjos Enochianos, </i>nada menos que uma turma que é tomada frequentemente como uma mitológica referência ao ímpeto luciferiano que toca a alma humana em busca do conhecimento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Sabe quando assistimos àqueles filmes que retratam ao pé da letra a mitologia? É um misto de jocosidade e empolgação ver seres como quimeras, semideuses, deuses, muitos deles olhando os homens com desprezo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Zecharia Sitchin ficou conhecido no mundo todo por interpretar as traduções das tábuas sumérias, debruçando-se em vários tradutores, tendo partido de uma premissa bem corajosa. Sitchin tomou das informações constantes na pretensa "mitologia" suméria <b>como relatos</b>. Viu nos termos usados as palavras possíveis para uma cultura da obscura antiguidade. Trouxe ao mundo a tese dos Anunnakis, nossos pais extraterrestres que, dentre outros aspectos, em meio a acertos e desacertos, concatenou parte de seu próprio código genético com hominídeos simiescos e iniciou a aventura humana neste orbe. Há espaço nessa tese para explicar todas as quimeras, os semideuses, tanto os bonitos como os monstruosos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">No entanto, apesar de ninguém ter o martelo para o julgamento final, ao que tudo indica os Anunnakis teriam uma aparência tal que consideraram o homem um ser belo. Notadamente as mulheres. A própria Bíblia diz que deuses tomaram as filhas dos homem e as desposaram.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Não creio que a imagem de LAM possa ser tida à conta de alguém que gerasse uma mulher bonita por cruzamento com uma fêmea simiesca. Brincadeiras à parte, talvez a guerra entre "anjos" e "anjos", máxime quando pensamos nos <b>Vimanas</b> da cultura indiana (dêem uma olhada no Google), tenha muito pouco de mitológico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Não. Não vou sequer tentar uma tese (mais uma) sobre a origem desse bando de seres tão díspares como o homem. Um tigre é um tigre. Mas um homem, pode ser Mahatma Gandhi ou Stalin.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Só penso que um certo grupo de seres pode mesmo estar sedento de abrir uma via de acesso para a dimensão em que nós vivemos. Aliás, pode ser que tais seres, derrotados um dia, estejam "escapando" para essa dimensão desde os eventos iniciados em 1947. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Os portais teriam sido abertos?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br></div>
Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-20907268310052171272017-06-22T22:30:00.001-03:002017-06-22T22:32:08.985-03:00O MONGE<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O MONGE<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Essa é a história de um Monge.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Dizem que foi assim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOz0jqO_KUq703hjF5ZkMghLJushlFuymFVqOJiAHYrx-mXAu0D5laE7nQtzCO9nsftDb0b_3QmG3Wd0othP5M4H0u4aYAEAUyHMwaAPIRrzjURneik3GVWuzcPd8Ii8kJc_MwIMIg2afE/s1600/foto-monge.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="460" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOz0jqO_KUq703hjF5ZkMghLJushlFuymFVqOJiAHYrx-mXAu0D5laE7nQtzCO9nsftDb0b_3QmG3Wd0othP5M4H0u4aYAEAUyHMwaAPIRrzjURneik3GVWuzcPd8Ii8kJc_MwIMIg2afE/s200/foto-monge.jpg" width="183" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O monge caminhava só com o olhar
perdido no sol que lentamente se punha por trás da Serra da Mantiqueira. Tomou
na destra o terço antigo, regalo de um Bispo que gostara do clamor de suas
orações. Parou. Observou-o arqueando o sobrolho direito. Que fazer com aquele
tão querido objeto agora?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">A fuga do Mosteiro não poderia ter
sido mais fácil. Após 42 anos lá vivendo ninguém desconfiaria de que aquela
saída, embora não autorizada, iria além das margens do rio para as costumeiras
colheitas de pequenos frutos silvestres. Todavia, ali estava ele agora, muito
além dos arbustos, pisando mato, espinhos, terra e pedras. Os pés descalços não
se deviam a um esquecimento. Desejou como nunca sentir o mundo sob si mesmo. O
mundo que, um dia, ele pensou ter começado a entender.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Retomou o passo ao mesmo tempo em
que, num esforço máximo, atirou o terço nas águas do rio. Uma estranha sensação
de heresia envolveu-o ao mesmo tempo em que não podia evitar um incerto alívio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Ouviu mugidos ao longe. Cães
ladravam em auxílio ao campesino que lutava por reunir os animais para a noite
que rapidamente caía. Logo nada mais importaria. O homem com chapéu de palha,
mesmo distante, acenou energicamente com um grande sorriso. Nada lhe restou
senão devolver a gentileza, com amargor e medo. Voltou-se e vislumbrou o
Mosteiro como um vulto escuro e majestoso. Logo estrelas pontilhariam o céu.
Aquele mesmo céu que lhe serviu de altar, na janela de sua pequena cela, em
infindáveis preces e êxtase de bem-aventurança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O grisalho Monge jamais aprendera
a nadar. Temia as águas, a correnteza forte que se afastava do Mosteiro em
direção à cidade e sua vida mundana. Mas agora tinha uma indescritível certeza
de que terminaria no frio daquele abraço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Um pecadilho despedaçara sua fé,
suas crenças, sua vocação monástica. A satisfação de um desejo pequeno, não
carnal, simples, foi-lhe a chave para abertura dos portais do inferno.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Seu irmão gêmeo visitava-o de
quando <st1:personname productid="em quando. Insistia" w:st="on">em quando.
Insistia</st1:personname> sempre nas desagradáveis perguntas sobre sonhos,
pesadelos. Chegava a ajoelhar-se suplicando que contasse. Mas sempre, conquanto
com carinho sincero, o Monge o soerguia garantindo-lhe que, ali, na atmosfera
das orações e louvores, somente sonhava com os Anjos do Senhor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O irmão se retirava e prometia
voltar, sempre repetindo que um dia teria que contar a verdade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Semanas, meses, anos. Numa tarde
chuvosa o gêmeo chegara todo molhado. Vários clérigos acorreram com toalhas e
roupas secas. A maioria olhava de soslaio para o Monge como a dizer “ele sempre
vem, mesmo que chova”. Dessa vez tinha algo mais. Um pacote que recusou-se a
entregar mesmo ao verter suas vestimentas. O pequeno pacote estava envolto em
plástico, providência presciente da chuva que, desde a cidade, já se avizinhava.
O pátio em que ocorriam as visitas foi excetuado e autorizaram a subida do
visitante à cela do Monge. Longo tempo conquista pequenos privilégios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Fechada a porta, o Monge estava
levemente irritado adivinhando as velhas perguntas que ouviria. Não obstante, o
gêmeo nada perguntou. Sentou-se na única cadeira deixando que seu irmão ficasse
com a cama. Segurava o pacote contra o peito e fitava o irmão com doçura mas
sem sorrir. Pela primeira vez o Monge iniciou o colóquio. O gêmeo baixou a
cabeça ao ouvir cogitações sobre o dia a dia na cidade, os parentes, o
trabalho, as visitas ao cemitério. Logo o Monge percebeu e aquietou-se.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O olhar de ambos congelou por
infindáveis segundos. A interação gemelar gritou no silêncio reinante. O gêmeo
estendeu a mão e ofereceu o pacote. Não respondeu à pergunta sobre o conteúdo.
Levantou-se e abriu a porta. Antes que o Monge pudesse palavra dizer, um olhar
ríspido e francamente acusatório calou-o.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Nunca mais o irmão veio ver seu
gêmeo religioso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O Monge logo viu que parecia um
livro, mas era um caderno de capas duras. Estava todo anotado. Nícolas, seu
irmão, havia escrito cada um dos sonhos, com a data e o horário em que
despertara. Usara caneta de tinta preta e todo o grosso caderno estava usado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Uma lágrima desceu-lhe à face
percorrendo os sulcos que o tempo abrira na face. Fechou os olhos e esmagou as
lágrimas vindouras. Deixou o caderno na cama e puxou levemente o pequeno
armário suspenso em que mantinha sua Bíblia e aparatos litúrgicos. Ao solo caiu
um caderno. De capas duras, grosso, todo anotado em tinta azul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Página por página, palavras muito
semelhantes rebuscavam as mesmas datas e horários. Ele sabia. Seu irmão sabia.
Ele, por baixo de seu hábito, tinha a fé a lhe sustentar. Seu irmão, solto no
mundo, só recebeu contumaz negação ao pedido de socorro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Veio-lhe à mente o dia <st1:personname productid="em que N■colas" w:st="on">em que Nícolas</st1:personname> lhe
passou, disfarçadamente, o volume de um certo Zecharia Sitchin. Nícolas, que só
o chamava de Monge, advertiu-o com o nome de batismo, Zacarias, de que o
conteúdo poderia mexer com sua fé. O Monge ainda achou jocosidade ao apontar
ser o autor de mesmo nome e que, portanto, estaria seguro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O livro, ao qual seguiram-se
alguns outros, falavam de tempos idos, muito antes da estruturação da fé
cristã. Tratavam da tradição suméria e do surgimento do homem por interação com
seres de outro planeta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Zacarias iniciou a leitura,
maçante e tediosa, julgando que Nícolas certamente havia exagerado muito. Ainda
assim, eis que a disciplina rígida da formação sacerdotal o fazia terminar cada
livro que iniciasse. E foi assim que, vencida a resistência inicial,
ultrapassados dois terços da leitura e com a familiaridade de certos conceitos
e nomes, o Monge não conseguiu evitar uma crescente curiosidade sobre o que
haveria mais a conhecer sobre aquele tema.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Eram blasfêmias, com certeza.
Blasfêmias que adocicaram o sabor pelo conhecimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Foram mais algumas visitas em que
brilharam os olhos de Nícolas. Para seu espanto, o Monge pedia outro livro, e
mais outro, e mais outro. Todos dissimuladamente passados com a devolução do
anterior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Em meio a esse processo, Nícolas
assombrou-se com um pedido simples. Zacarias queria um caderno, de preferência
de capas duas e com muitas folhas. Soerguendo as sobrancelhas, Nícolas exultou.
Jamais Zacarias ficaria sabendo que seu irmão comprara dois naqueles moldes no
mesmo dia. Não apenas isso. Tinha-os consigo na valise. Mais uma caneta azul e
uma preta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Foi a partir de então que as
visitas de Nícolas iniciaram o ciclo de perguntas sobre sonhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Zacarias mesmo agora não entendia
o porquê de ter atavicamente negado ao irmão que estivesse sonhando as mesmas
coisas. Que nos sonhos ambos interagiam. Eram amigos de seres que retornariam <st1:personname productid="em breve. Agora" w:st="on">em breve. Agora</st1:personname> não
poderia mais lhe dizer. Antes do final de semana passado chegara a notícia para
que todos orassem, pois o conhecido amigo de todos, Nícolas Gemma, havia
morrido num acidente de carro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O Monge bem adivinhara o crime
exponencial. Nícolas se suicidara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Zacarias deu-se conta de que
estava já há algum tempo parado ali. Próximo do rio, no escuro. Certamente o
estariam procurando no Mosteiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Não desejava ver mais nenhum
amanhecer. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Não suportaria vivenciar mais
nenhuma mentira. O Clero esmerava-se em ver a grande obra de Deus iluminando os
céus da Terra com dois Sóis maravilhosos que representam o tempo da bonança. O
ainda pequenino “Sol” já marcava sua presença no mundo todo. Os dias estavam
mais quentes. Derretendo o que restara da fé do Monge Zacarias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">As águas o acolheram num abraço
amigo. Num carinho em que reconheceu o doce e fraterno amplexo de Nícolas,
bem-aventurado e bem acompanhado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Afinal, não existem pecados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Marco A L Silva<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7465124602959706869.post-51494088296186744632016-05-15T10:35:00.000-03:002016-05-15T10:35:32.443-03:00A RODA DA VIDA<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifKBR7KMPkp4XN9rUT-mhHEZvZgXFRvxolktI_zpLLQ_TsbctC0bRrolpqxClRgB_3ilmL1NDhmNf7I3-QHRc1o-iU8OykosuLoqUN2GFeaxxIvKcau57Yxnw3Oah6BtiwgxCh4Da1QcUp/s1600/image001.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="292" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifKBR7KMPkp4XN9rUT-mhHEZvZgXFRvxolktI_zpLLQ_TsbctC0bRrolpqxClRgB_3ilmL1NDhmNf7I3-QHRc1o-iU8OykosuLoqUN2GFeaxxIvKcau57Yxnw3Oah6BtiwgxCh4Da1QcUp/s320/image001.jpg" width="320" /></a><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Já tive oportunidade de
escrever sobre a simbologia do Tarot, tomando por base a variante mais
conhecida, o Tarot de Marselha. O Arcano 10, tradicionalmente chamado “A Roda
da Fortuna”, designo-o como “Os Ciclos”. De fato, a natureza se manifesta em
ciclos. Tudo são ciclos. As oportunidades surgem e se fecham consoante os
ciclos de cada ente envolvido. As conquistas perante o mundo (a tudo o que se
dá o devido valor, vem-nos por acréscimo da missão a se cumprir), oportunidades
que surgem, boa sorte, mas também frustração, fechamento das oportunidades,
perdas. O mais importante é que na Vida, entendida esta como algo muito além de
nossa jornada no seio de uma existência física, neste plano material, está
sempre e sempre a nos proporcionar as experiências indispensáveis ao nosso
aprimoramento espiritual. Simplesmente porque é essa a finalidade da Vida. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Deus, concebido em
nossa limitadíssima percepção como a Harmonia Universal, que sustenta o todo
existencial no seio de Seu Pensamento, deflagra a grande explosão que espraia de
Si o início da Grande Obra. Desde então surge a Natureza, a Divindade
Manifesta, e, inapelavelmente, a Roda da Vida começa a girar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Entre o microcosmo dos
ainda insondáveis mistérios quânticos ao macrocosmo dos não menos misteriosos
parâmetros relativísticos, o homem se embala numa faixa pequena de vibrações de
som, luz e densidade. Vive numa microscópica fresta do espectro em que a
Natureza se agiganta. Mas vive sob o mesmo império do Verbo, da Vontade Divina,
que aqui faz cristais minerais abrirem gemações como flores, para surpresa de
geólogos, muitos descrentes tão só por se acostumarem a vislumbrar ali um “fenômeno
natural”.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">A Vida amolda manifestações progressivamente mais individualizadas,
de simples algas azuis ao desconcertante cérebro humano, como que num
caprichoso jogo de ilusionismo para os mecanicistas carentes de melhor
explicação à matéria que vive e se aperfeiçoa.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Enfim... A Vida nos
impulsiona continuamente para que a centelha divina que nos dota da condição
exatamente de <i>vivos</i>, siga adiante em
suas infinitas possibilidades de ascensão em todos os setores que, em cada
momento, possam ser mais bem lapidados.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Tempestades cortam os
céus com raios e chuvas intensas. A dor e eventuais destruições causadas só nos
parecem caóticas porque não atentamos para a necessidade de manutenção do ciclo
das águas que, dentre tantos aspectos, limpam a atmosfera, lavam superfícies e
carregam consigo invisíveis esporos de vida primitiva mas perniciosa aos
organismos mais complexos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">O mesmo sol que, sob
descuidada busca por tons acobreados à pele causa melanomas, é absorvido pelo
fitoplâncton mantendo abastecida a atmosfera com o oxigênio indispensável.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">E no contexto
essencialmente humano, na conduta, no comportamento, no aprendizado dos valores
magnos da Vida, para os quais sequer boas definições temos, a Vida nos embala
sob o mesmo e intenso ardor. A pessoa passa pela dor e aprende a evitá-la.
Passa pelas perdas e aprende a cultivar carinho e atenção. Passa por todos os
medos para desenvolver o senso de confiança transcendente, aprendendo a antever
a Harmonia mesmo ainda incompreendida.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">Eis aí a chave para
compreender o Arcano 10 do Livro de Toth.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"><b>Nós passamos por todos
os medos que a Vida nos traz para desenvolvermos o senso de confiança
transcendente, aprendendo a antever a Harmonia mesmo ainda incompreendida.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;"><br /></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">"Buscai, em
primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas necessidades vos
serão dadas por acréscimo". </span></span></i></b><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: large;">(Mt 6, 24-34)</span><span style="font-family: Times New Roman, serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Esoestudos - Marco Aurélio Leite da Silvahttp://www.blogger.com/profile/07203936756461640811noreply@blogger.com0