Estudos

domingo, 7 de março de 2010

Mundos estéreis... Por quê?

Os planos etéricos (astral etc) são constituídos de matéria, ainda que suas partículas (ou partículas-onda) sejam arranjadas sob condições distintas da matéria dita física.

Se é matéria, necessita, para sua organização estrutural enquanto orbe, de uma âncora gravitacional em torno da qual sustente-se suficientemente até onde o campo gravitacional possa, com estabilidade, mantê-lo --- senão, seria fluido esparso e não plano existencial, passível de utilização específica pelos, assim chamados, "engenheiros siderais"...

Então, mesmo que num dado orbe não haja nenhuma vida física, é preciso que haja o corpo planetário físico para, com sua massa, manter o sistema todo daquele orbe (os planos etéricos).

O chamado espaço vazio, na verdade, é quase completamente preenchido pelos planos existenciais dos orbes. Como têm um raio muito maior do que a atmosfera física (em relação ao centro gravitacional), projetam-se muito além.



Por isso tanto ouvimos que estamos "nas profundezas" da matéria. Vivemos naquilo que, para os outros planos, seria uma mera estrutura de sustentação... Serezinhos pequenos que vivem no solo espacial...


A matéria física sem a presença da matriz astral se desagrega:

27. Há então dois elementos gerais do Universo: a matéria e o Espírito?


“Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o Espírito possa exercer ação sobre ela. Embora, de certo ponto de vista, seja lícito classificá-lo com o elemento material, ele se distingue deste por propriedades especiais. Se o fluido universal fosse positivamente matéria, razão não haveria para que também o Espírito não o fosse. Está colocado entre o Espírito e a matéria; 
é fluido, como a matéria, e suscetível, pelas suas inumeráveis combinações com esta e sob a ação do Espírito, de produzir a infinita variedade das coisas de que apenas conheceis uma parte mínima. Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o Espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá.



(Livro dos Espíritos - Kardec)

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