Estudos

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Gaia está doente...

Se imaginarmos o Planeta como o organismo vivo a que tantos chamam “Gaia”, será fácil entendermos que o “homo sapiens” bem pode ser tido à conta de um perigosíssimo germe patológico. De fato, destruímos o sistema circulatório despejando-lhe toda sorte de toxinas, criamos um enfisema com os danos causados nas estruturas de trocas gasosas, corroemos os tecidos de sustentação com necroses atômicas, e, o mais grave de tudo, desequilibramos de tal forma o seu sistema térmico que a febre aumenta geometricamente a cada década.

Gaia sofre terrivelmente nos últimos tempos. Não porque esteja condenada à morte, mas porque é como a mãe que procura sublimar o sofrimento de uma gestação de altíssimo risco. Sofre tanto agora que o Médico dos Médicos talvez cogite de salvar a mãe mesmo que a gestação se perca. Quem poderia criticá-Lo?

Gaia é como o corpo celeste do próprio Cristo Planetário. É uma célula que compõe o todo universal do Criador e que transporta em si mesma as sementes, quais esporos, da Divina Criação. Seres pequenos, confusos, extremamente ignorantes das Leis Divinas, e, infelizmente, ainda muito perigosos. Gaia é a mãe amantíssima que busca suportar, até não mais poder, os filhos carcinogênicos que traz no ventre.

Os tempos são chegados.

Ou revertemos a Vida em respeito a Gaia, ou a Vida nos lançará ao monturo em que com mais propriedade devem estar os germes de toda ordem. Não importa em que cada um de nós acredite. Não importam de quais as religiões sejamos profitentes. Não tem nenhuma relevância se cremos ou não em Deus. Seremos expungidos dessa abençoada mãe-Terra e lançados ao sabor do que tenhamos feito de nós mesmos. Quem de nós deitaria fezes senão na fossa de detritos?

O joio será separado do trigo.

O filtro já nos ventila com o sopro da Justiça Divina. Não há mais o que esperar. Não aguardem carruagens de fogo vindas do céu, não procurem por estrelas migrando no firmamento, pelo luminar da noite em tons de rubor, nem pela besta subindo dos abismos. As carruagens de fogo cruzam os ares com ogivas destrutivas, as estrelas migram com olhos buscando fraquezas nos semelhantes, o vermelho do sangue nos campos de batalha cobre-se com a luz do sol e da lua, e a besta, esta não está subindo dos abismos pois já habita conosco.

A escuridão existe para que saibamos que a Luz é-lhe o precedente que foi afastado.

Deixemos os preconceitos de lado. Procuremos ser Bons. Não importa se seguimos o Cristo, Alá, o Buda, a Ciência ou se apenas queremos evoluir. Não importa. Não importa. Só mesmo importa que apliquemos a Regra de Ouro: Amar. Ame o seu semelhante como se seu pequenino filho fosse.

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