domingo, 18 de setembro de 2011

Oitava Esfera - A. P. Sinnett


"Até o momento deve ter sido ininteligível aos leitores comuns a denominação "oitava esfera"; mas, depois de explicada pela primeira vez a constituição setenária do nosso sistema planetário, o significado ficará bastante claro. As esferas pertencentes ao processo cíclico da evolução são em número de sete, mas existe uma oitava em conexão com a nossa Terra, nosso ser terreno. Como se há de recordar, esse é o ponto de reversão na cadeia cíclica, e esta oitava esfera está situada fora do circuito, sendo uma espécie de cul-de-sac, por ser uma região da qual pode em verdade dizer-se que nenhum viajante regressa.
 

Pode-se conjecturar facilmente que a única esfera relacionada com a nossa cadeia planetária, que ocupa um lugar inferior ao da nossa, nessa escala, que tem o espírito no seu extremo superior e a matéria no âmago, não deve ser menos visível à vista e aos instrumentos ópticos do que a nossa própria Terra. E, como as funções que esta esfera tem de desempenhar em nosso sistema planetário estão imediatamente associadas com esta Terra, não há, na atualidade, muito mistério quanto ao enigma da "oitava esfera", nem quanto ao ponto do céu onde se pode encontrá-la. Entretanto, as condições de existência nela são assuntos sobre os quais os Adeptos são muito reservados em suas comunicações a discípulos não iniciados, e com relação a estas informações nada tenho, por agora, a externar.

Contudo, existe sobre isso uma afirmação definida, a saber, que a degradação total de uma personalidade, capaz de arrastá-la depois da morte para o raio de atração da "oitava esfera", é uma ocorrência bem rara. Na imensa maioria das vidas existe algo que os princípios superiores podem atrair para si, algo que pode redimir de uma destruição total a página de uma existência que acaba de passar."




Tomando de empréstimo a lição de Rodolfo Domenico Pizzinga:

"A Oitava Esfera é uma espécie de resto ou sobra proveniente da antiga Lua (3ª Esfera) derivada de seu desenvolvimento como antecessora da Terra, e, portanto, (ainda) tem alguma relação com a Terra. O termo decorre do fato de existirem sete esferas conhecidas há muito tempo: Saturno, Sol, Lua, Terra, Júpiter, Vênus e Vulcano. O diagrama esquemático abaixo (o original é de autoria de Rudolf Steiner) pretende dar uma idéia do que seja essa Oitava Esfera, que se situa fora (do eixo evolutivo dos estágios de desenvolvimento seqüencial) das sete esferas anteriormente citadas (que, concertadamente, deveriam ser desenhadas uma dentro da outra). " --- Fonte: http://paxprofundis.org/livros/illuminati/illuminati.htm




sábado, 10 de setembro de 2011

Simbolismo


"Deus é espírito e em espírito deve ser adorado. Por isso, é totalmente
desnecessário tentar idealizar uma forma material d'Ele, pois nada que
imaginarmos conduziria a uma idéia adequada. Mas, do mesmo modo que
saudamos a bandeira de nosso país com alegria e entusiasmo porque
desperta em nós os sentimentos mais ternos pelo lar e por nossos entes
queridos e, em conseqüência, suscita os nossos mais nobres impulsos
por ser um símbolo de tudo que mais prezamos, assim também agem os
diferentes símbolos divinos dados à humanidade de tempos em tempos,
aquele acervo de verdades que já estão em nossos corações e despertam
nossa consciência para as idéias divinas que transcendem as palavras.
Contudo, o simbolismo, que realizou um papel importante em nossa
evolução passada, é ainda uma necessidade primordial em nosso
desenvolvimento espiritual".


Max Heindel --- Iniciação Antiga e Moderna