quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Vacinas e a Pandemia

Agora retorna o medo atávico por vacinas...
Desde Oswaldo Cruz as autoridades sanitárias travam uma inglória batalha contra a ignorância e desinformação reinantes. Mesmo depois de tanto tempo.
Uma vacina é, grosso modo, um meio de introduzir no organismo suficiente informação biológica sobre um antígeno (um elemento patogênico). Assim o corpo aprende a criar anticorpos de modo que, diante de uma contaminação real, o sistema imunológico reage prontamente.
Podem ocorrer reações alérgicas?
Claro!!! Aliás, lembro-me dos tempos de infância. A cada campanha de vacinação os pais eram alertados que poderia haver febre.
É que o organismo, ao receber a vacina, "pensa" que está sendo infectado. É o único jeito da vacina funcionar. Caso contrário, o corpo não aprende a gerar os anticorpos.
Nem todos têm febre ou outra reação. Na verdade, só uma pequena parte da população vacinada. Mas pode acontecer.
Porém ter medo da vacina por causa das reações adversas que podem ocorrer é como ter medo de tomar QUALQUER remédio, já que NADA garante que uma pessoa não seja, por exemplo, alérgica a penicilina, a dipirona, a ibuprofeno ou até mesmo a camarão...
Isso soa bem estranho, considerando que a imensa maioria das pessoas continua tomando café, cerveja, vinho etc. Essas bebidas, sim, têm comprovados malefícios a toda e qualquer pessoa. Não apenas a quem seja alérgico.
Mas quase todos tomam, ao menos um cafezinho.
Uma simples pesquisa no Google põe diante dos olhos os assustadores efeitos da alergia ao ibuprofeno. Se aumentar o escopo da pesquisa, você descobrirá que inúmeras substâncias podem deflagrar processos alérgicos até letais. Inclusive castanhas ou leite.
Quando você retira de sua vida o consumo de leite, poderá substituir por outros alimentos. Mas NADA garante que não trombe com algo alergênico que você NÃO tem como saber antecipadamente.
Então, não crie paranóias quanto às vacinas. E torça para não ser alérgico.
É tudo o que nos resta.

Um comentário:

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