sábado, 18 de junho de 2011

Deus e deuses...

A cosmoética parece mesmo subentender um padrão vibratório irresistível. O ente coletivo formado, digamos, pela população de lobos de um bioma está sob a ação de um Espírito-grupo, tanto quanto todas as demais populações bióticas, cada qual sob a influência de um. Quando pensamos em vegetais ou animais, concordando ou não com a teoria dos Espíritos-grupo, não causa maior estranheza. Começa a complicar quando pensamos no ser humano. Há quem defensa a tese de que a população humana compõe um ente coletivo também sob a influência direta de um Espírito-grupo (não se utiliza essa denominação, mas fica mais fácil assim dizer). Quem assim pensa, entende que a individualidade e o livre-arbítrio de cada ser componente do ente coletivo são algo como funções complexas que partem de uma inteligência original, que se desdobra e se projeta.  Como o Espírito-grupo é inimaginavelmente mais complexo que cada ser humano, é tido como um deus a quem esses seres humanos sentem-se vinculados. O Espírito-grupo da humanidade terrestre seria diferente do Espírito-grupo da humanidade de outro orbe. A interação do Espírito-grupo com cada ser humano seria a força irresistível a que costumeiramente se denomina "ascendência moral". Um Espírito mais avançado que o comum da humanidade estaria para o Espírito-grupo como um foco mais adestrado e bem burilado do que o geral. Os Espíritos, por assim dizer, trevosos, seriam focos menos adestrados, submetidos ao sabor de uma influência maior do cabedal de automatismos. O Espírito-grupo da Terra seria o que muitos denominam Cristo Planetário. Um deus que, não sendo "o Deus", estaria ainda em progresso, exercendo dentro de seus limites a capacidade de participar da Obra, inclusive quanto à criação de focos de inteligência --- a partir do princípio inteligente até entes individualizados. "Sois deuses"... Será?

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