Capítulo 1 – Deus
Deus e o
infinito – Provas da existência de Deus – Atributos da Divindade – Panteísmo
1 O que é Deus?
– Deus é a
inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
Cogitar da natureza da Divindade não
costuma levar a nenhuma conclusão segura. Os fundamentos das várias correntes
filosóficas, com ou sem cunho esotérico, simplesmente não podem responder à
questão “O que é Deus?”. Merece ser considerado, no entanto, que é da própria
Física que um sistema, desde que entregue a si próprio, progride para a
entropia. Isso significa que tende ao caos, se desorganiza, perde a ordenação
dinâmica dos fenômenos que o caracterizam. Ora, o Universo é um inimaginável
sistema dinâmico em que galáxias se equilibram sobre eixos gravitacionais num
bailado que o homem ainda está muito longe de bem compreender. Isso não faz
prova da existência de Deus, tampouco nos aclara sua essência; ainda assim,
permite-nos vislumbrar que há uma ordenação universal que abrange desde os
reticulados cristalinos, na intimidade dos sólidos em sua expressão
microcósmica, até a dança macrocósmica das galáxias e – por que não especular?
– dos universos ainda desconhecidos. Nesse contexto, repisando a resposta dada
pelos Espíritos, podemos inferir que Deus é a causa inteligente cujo efeito
é o todo universal.
Daí dizer-se que é “causa primária de
todas as coisas”. Muitos passam à ilharga de maiores considerações acerca desse
postulado. Deus é a causa primária, ou seja, é a causa primordial, o moto originário do qual tudo o mais
decorre. Somente com a integração da essência divina no todo universal podemos
compreender que haja um Deus presidindo todas as relações de causa e efeito,
numa concepção que, sem dúvida, transcende à noção de passado, presente e
futuro. A atemporalidade de Deus é indissociável da concepção de que é ele a
causa primordial de tudo, sob pena de passar a ser um mero iniciador, um starter, cuja onipotência não se
sustentaria senão como a tacada inicial num jogo de bilhar.
Corrobora tal concepção a assertiva,
corriqueira em todos os colégios de estudos teológicos eso ou exotéricos, de
que Deus é a causa inteligente de tudo. A ordenação do todo universal,
enraizando no microcosmo e espargindo sua pompa e circunstância no concerto das
galáxias, só pode mesmo ser tido como um processo inteligente, de cunho
finalístico e que bem se projeta na idéia de propósito. Caso contrários,
teríamos infinitos efeitos coordenados desdobrando-se na eternidade do agora
apenas e tão-somente porque o universo não se arranjou casualmente de outro
modo. É como alguns pensam, de fato. Mas não parece uma postura convincente
legar à conta do mero acaso que tudo se ajuste no intrincado jogo de ser e vir-a-ser
que desenha a vida desde os minerais até os conglomerados galácticos que o
homem mal começa a conhecer.
2 O que devemos
entender por infinito?
– O que não tem começo
nem fim; o desconhecido; tudo o que é desconhecido é infinito.
A resposta é evidente ao eleger o
desconhecido como uma boa concepção de infinito. Com isso os Espíritos não
afirmaram que não existem limites ao universo, mas tão somente que ao homem
tais limites são desconhecidos, o que faz do universo, para o homem, algo
infinito. Pensar que o universo é algo sem quaisquer limites ofende a razão, de
modo que a cláusula explicativa “desconhecido” vem bem repor no bom senso o
conceito de que o universo, por não ser passível de apreciação pelo homem em
seus limites, é para ele infinito.
3 Poderíamos dizer
que Deus é infinito?
– Definição
incompleta. Pobreza da linguagem dos homens, que é insuficiente para definir as
coisas que estão acima de sua inteligência.
Apesar do rigor com que os Espíritos
responderam a essa pergunta, creio que por força da resposta imediatamente
anterior, podemos ver que considerar Deus infinito, desde que sob a ótica de
que infinito é o que nos escapa à capacidade de conhecimento, não é um conceito
errado. Tanto assim que foi afirmado tratar-se de uma “definição incompleta”.
De fato. Mas tudo sobre o que exista desconhecimento pode ser tido como
infinito. Não se tire daí a idéia equivocada de isento de limites. Infinito é tudo o que é infindo, não
completamente conhecido, não plenamente assimilado. Deus não é infinito porque
não tenha os limites de sua própria condição de divindade, mas sim porque não
compreendemos quais possam ser as limitações da condição de divindade.
4 Onde podemos
encontrar a prova da existência de Deus?
– Num axioma que
aplicais às vossas ciências: não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo
o que não é obra do homem, e a vossa razão vos responderá.
A ordenação universal, desde os fenômenos
aparentemente mirabolantes da mecânica quântica, até o bailado relativístico de
curvaturas espaciais, passando pela beleza indissociável das gemações
cristalinas no seio granítico, traz ao senso comum do homem a noção de que há
algo mais, muito além do que ele pode compreender. O fenômeno “vida” se desnuda
à vista dos cientistas como uma imensa seqüência de programação bioquímica que
se desdobra à guisa de um software engendrado
no próprio hardware. Conexões
ocorrem ou não e, assim, determinam outros encontros ou desencontros que ao fim
de uma astronômica seqüência causam um efeito necessário para a vida do
organismo. Certamente não é o cérebro humano que está coordenando cada
reposição das células epiteliais, tampouco a agitação miogênica que faz um
coração pulsar, por algum tempo, até mesmo fora do corpo. Uma gemação geológica
distribui partículas matematicamente dispostas sob engenharia imaculada, sem
cérebro algum coordenando.
Nada disso prova a existência de Deus.
Mas nos faz pensar: se não for Deus, ainda assim, dê-se o nome ou conceito que
se deseje dar, com certeza há “algo” por trás da ordenação universal. Se não
nos importarmos com gostos pessoais ou questiúnculas pseudo-filosóficas de mero
preconceito religioso, podemos, sim, considerar que a ordenação universal não
só é uma prova, mas é a própria presença de Deus.
5 Que conclusão
podemos tirar do sentimento intuitivo que todos os homens trazem em si mesmos
da existência de Deus?
– A de que Deus
existe; de onde lhes viria esse sentimento se repousasse sobre o nada? É ainda
uma conseqüência do princípio de que não há efeito sem causa.
A intuição é ainda vista como uma quimera
por muitos que se aboletam em cúspides catedráticas. No entanto, a intuição já
é vista, também, como um raciocínio sob síntese perfeita. Enquanto a razão se
preocupa em esmiuçar cada fase do raciocínio, passo a passo, até a conclusão
final, um troféu de bom senso isento de sofismas, a intuição faz a percepção
percorrer todo o caminho por uma via menos formal porém igualmente acertada. É
como um código de programação de computadores. Um programador menos experiente
necessita ensinar o computador a fazer, passo a passo, tudo o que ele,
programador, entende deva ser feito para que o resultado daquela seqüência de
comandos seja o esperado. Já um programador mais experiente, lançará a longa
seqüência de comandos no seio de uma função sintética que, não precisando
escrever todas as passagens algébricas (Boole), simplesmente leva ao resultado
por uma formulação enxuta e baseada no fornecimento apenas das variáveis necessárias.
Quando o homem tem intuições verdadeiras, e não meros achismos oriundos de sua
vontade, ele recebe o resultado de uma longa seqüência de conjecturas,
experimentando o resultado com absolutos foros de verdade. Por isso muitos
sábios e homens de gênio não sentem necessidade alguma de discutir os porquês
de crerem em Deus, não se importando nem um pouco quando colegas de mesma
envergadura científica riem de suas convicções.
6 O sentimento
íntimo que temos em nós da existência de Deus não seria o efeito da educação e
das idéias adquiridas?
– Se fosse assim, por
que vossos selvagens teriam também esse sentimento?
O Deus de um selvagem de cultura
primitiva pode, de fato, ser tido como “diferente” do Deus de um doutor em
ciências? Claro que sim. Assim como o Deus de um doutor em ciências de formação
cristã muito provavelmente não será o mesmo de um colega cientista de formação
indiana, ou muçulmana. Na verdade, o Deus que habita a alma de cada um de nós,
até mesmo aquele negado pelos ateus, é o Deus muito próprio de cada ser humano.
Deus é uma concepção humana que serve para inculcar nas pessoas o conceito de
ordenação universal, de princípio universal inteligente, de causa inteligente
atemporal e que faz tudo ser o que é independentemente de nossa noção de
passado, presente e futuro. Não faz diferença se o Deus (ou Deuses) dos astecas
pedia sacrifícios humanos, tanto quanto não importa se o Deus dos católicos
serviu para as barbáries da inquisição. O sentimento íntimo da existência de
Deus é a intuição de que há uma ordenação universal.
7 Poderemos
encontrar a causa primária da formação das coisas nas propriedades íntimas da
matéria?
– Mas, então, qual
teria sido a causa dessas propriedades? Sempre é preciso uma causa primária.
Leis de atração e repulsão constroem
reticulados cristalinos no seio da imensa, conquanto microscópica, arquitetura
estrutural da matéria sólida. Considerar que a ordenação universal é a causa da
própria ordenação não constitui senão falta de lógica.
8 O que pensar da
opinião que atribui a formação primária a uma combinação acidental e imprevista
da matéria, ou seja, ao acaso?
– Outro absurdo! Que
homem de bom senso pode conceber o acaso como um ser inteligente? E, além de
tudo, o que é o acaso? Nada.
Kardec ficou variando sobre um mesmo tema
com perguntas insistentes, certamente por considerar necessário aclarar que
efetivamente há uma causa inteligente para a ordenação universal.
9 Onde é que se vê
na causa primária a manifestação de uma inteligência suprema e superior a todas
as inteligências?
– Tendes um provérbio
que diz: “Pela obra reconhece-se o autor.” Pois bem: olhai a obra e procurai o
autor. É o orgulho que causa a incredulidade. O homem orgulhoso não admite nada
acima dele; é por isso que se julga um espírito forte. Pobre ser, que um sopro
de Deus pode abater!
Errôneo pensar em Causa
Primária ou Causa
Primordial como algo restrito a um passado distante e que deflagrou toda
uma seqüência de conseqüências arquitetadas. A causa primordial é atuante em
tempo contínuo, o que equivale a dizer que é atemporal. Não há passado,
presente e futuro para a ordenação inteligente do universo. A ordenação, em si,
é o existir do próprio universo, o que se compreende pela constatação de que,
ausente tal ordenação, deixaria de ser um sistema auto-sustentável e se
dissolveria por entropia.
10 O homem pode
compreender a natureza íntima de Deus?
– Não, falta-lhe, para
isso, um sentido.
Muito curiosa essa resposta dos
Espíritos. Falta ao homem um sentido
para compreender a natureza íntima de Deus.
O caráter progressivo dos ensinos foi metodicamente estabelecido por
Kardec na compilação da doutrina, de modo que não é possível adiantar-se
conceitos que demandam a apreciação de outras definições. Ainda assim, merece
destaque o homem é um espírito encarnado, ou seja, é um espírito submetido
estritamente nos limites do plano existencial conhecido tradicionalmente como
“matéria densa” (expressão discutível, mas consagrada). Estar nos limites da
matéria importa numa imensa restrição das percepções em seu sentido mais amplo,
tudo isso em favor da necessária limitação do espírito como ser independente,
inserido numa personalidade, sem lembranças do passado e sem noção do futuro
que lhe aguarda (a ordenação universal é atemporal). O sentido que falta ao
homem para conceber a natureza da divindade advém de sua restrição a um foco de
consciência conhecedor de si mesmo. Numa comparação bastante simplória, a
restrição consciente do homem é como a de um computador não linkado a nenhuma
rede. Já um computador inserido numa rede, conquanto tendo sua própria CPU,
cede e recebe constantemente informações, interage full time com o ente coletivo. Daí porque o termo religião ser tão
comemorativamente relembrado com o sentido de “religação” com a divindade. Não
se está afirmando que o homem encarnado esteja apartado do todo universal de
forma absoluta, o que seria impossível; mas a consciência sob os limites da
matéria e mesmo após a dessoma permanece em nível de total prevalência
centrípeta.
11 Um dia será
permitido ao homem compreender o mistério da Divindade?
– Quando seu Espírito
não estiver mais obscurecido pela matéria e, pela sua perfeição, estiver mais
próximo de Deus, então o verá e o compreenderá.
Essa resposta bem complementa a anterior.
Encarnado ou desencarnado, o homem somente passa a compreender melhor sua
situação diante do Cosmo conforme diminui o caráter centrípeta de suas
cogitações mentais. Por isso as doutrinas, notadamente mais ao leste, muito
falam de eliminação do egoísmo. O ego
é apresentado frequentemente como se fosse um “ser à parte” da natureza
intrínseca da alma, conceito um tanto exagerado apesar de muitas vezes adequado
desde que tomado sob contornos simbólicos.
12 Se não podemos
compreender a natureza íntima de Deus, podemos ter idéia de algumas de suas perfeições?
– Sim, de algumas. O
homem as compreende melhor à medida que se eleva acima da matéria. Ele as
pressente pelo pensamento.
Novamente os Espíritos aclaram que a
concepção que se faça do ordenamento inteligente do universo somente se
ampliará conforme o homem deixar de ser uma plena individualidade e passar a
uma maior comunhão com o todo, sob o império da sintonia tanto do tom
fundamental de seus pensamentos como dos harmônicos de suas tendências.
13 Quando dizemos
que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo-poderoso,
soberanamente justo e bom, não temos uma idéia completa de seus atributos?
– Do vosso ponto de
vista, sim, porque acreditais abranger tudo. Mas ficai sabendo bem que há
coisas acima da inteligência do homem mais inteligente e que a vossa linguagem,
limitada às vossas idéias e sensações, não tem condições de explicar. A razão
vos diz, de fato, que Deus deve ter essas perfeições em grau supremo, porque se
tivesse uma só de menos, ou que não fosse de um grau infinito, não seria
superior a tudo e, por conseguinte, não seria Deus. Por estar acima de todas as
coisas, Ele não pode estar sujeito a qualquer instabilidade e não pode ter
nenhuma das imperfeições que a imaginação possa conceber.
Não tem sentido prático algum elencar
atributos da divindade. A ordenação inteligente do universo está além da
descrição de pretensas prerrogativas de poder ou glória. O homem ainda se
prende, por demais, ao senso de religiosidade que exige alguma forma de louvor
elogioso, sob pena de parecer “desrespeitoso”.
14 Deus é um ser
distinto, ou seria, segundo a opinião de alguns, resultante de todas as forças
e de todas as inteligências do universo reunidas?
– Se fosse assim, Deus
não existiria, porque seria o efeito e não a causa; Ele não pode ser ao mesmo
tempo uma e outra coisa.
Deus existe, não
podeis duvidar disso, é o essencial. Crede em mim, não deveis ir além, não vos
percais num labirinto de onde não podereis sair, isso não vos tornaria
melhores, mas talvez um pouco mais orgulhosos, porque acreditaríeis saber e na
realidade não saberíeis nada. Deixai de lado todos esses sistemas; tendes
muitas coisas que vos tocam mais diretamente, a começar por vós mesmos. Estudai
vossas próprias imperfeições a fim de vos desembaraçar delas, isso vos será
mais útil do que querer penetrar no que é impenetrável.
Quando o tema adentrou à noção de
panteísmo, os Espíritos parecem ter, de fato, perdido a paciência. O trabalho
desenvolvido por Kardec sob a orientação dos Espíritos não pretendia aclarar obscuridades
intrínsecas às escolas de pensamento esotérico existentes desde a mais remota
antiguidade. Tanto mais diante da diferente ótica que as doutrinas esotéricas
ocidentais dão a informações oriundas, na verdade, de uma mesma fonte difusa
que espargiu registros nos mais distantes e diferentes povos do planeta.
O panteísmo, enquanto noção fundamental,
foi aviltado por uma simplificação encomendada: o homem não podendo ser Deus,
deseja ao menos ser parte dele. Assim se repete em outros pontos de O Livro dos
Espíritos, vendo-se uma autêntica perda de paciência com a curiosidade
demonstrada pelo lionês questionador. Recomendações como deixai de lado todos esses sistemas; tendes muitas coisas que vos tocam
diretamente, a começar por vós mesmos, não desbordam de um “cala a boca e
ouça, que temos coisas mais importantes para lhe dizer”, ou “não estamos aqui
para matar a vossa curiosidade”.
Mas a ideia de panteísmo não guarda
relação com um mero desejo vaidoso de igualar a divindade. Pelo menos não o
conceito panteísta que toca a praticamente todos os ensinos das antigas Escolas
de Mistérios, desde o mais remoto ensino egípcio. A repulsa ao panteísmo, da
forma como colocada, mais parece uma ameaça do credo niceno por sacerdotes
temerosos de perder o pretenso mandato outorgado pelo único Deus.
Quando os Espíritos dizem que falta ao
homem um sentido para compreender a essência da divindade, como já visto, muito
querem dizer, com poucas palavras, da limitação causada pela individuação
máxima do foco de consciência no plano das formas. Mas não estavam dispostos a
elucidar questões filosóficas que, no entender do colegiado que transmitiu a
doutrina espírita, poderiam ficar para mais tarde.
Tenhamos em mente apenas que o panteísmo
não é o simples desejo vaidoso de ser Deus. A noção de panteísmo tem muito mais
a ver com a comunhão da consciência do homem com a fonte originária de todo
fenômeno: Deus.
15 O que pensar da
opinião de que todos os corpos da natureza, todos os seres, todos os globos do
universo, seriam parte da Divindade e constituiriam, pelo seu conjunto, a
própria Divindade, ou seja, o que pensar da doutrina panteísta?
– O homem, não podendo
se fazer Deus, quer pelo menos ser uma parte d’Ele.
Eis aí a reprimenda. Hoje em dia parece
até um pouco jocosa. Mais engraçado, no entanto, é tentar imaginar que a
ordenação universal, manifesta de forma atemporal e a tudo abrangendo, possa
ser essencialmente destacada da divindade. Ubaldi bem alertou que não há
sentido em separar o criador da criação. É mais ou menos como pretender que o
processo respiratório é um ser à parte da interação de todos os órgãos da
respiração, com sua ordenação sincrônica e constante.
16 Aqueles que
acreditam nessa doutrina pretendem nela encontrar a demonstração de alguns
atributos de Deus. Sendo os mundos infinitos, Deus é, por isso mesmo, infinito;
não havendo o vazio ou o nada em nenhuma parte, Deus está, portanto, em toda
parte; Deus, estando por toda parte, uma vez que tudo é parte integrante de
Deus, dá a todos os fenômenos da natureza uma razão de ser inteligente. O que
se pode opor a esse raciocínio?
– A razão. Refleti
maduramente e não vos será difícil reconhecer o absurdo disso.
Bem evidente a intenção dos Espíritos em
mudar de assunto. Sem críticas. Apenas devemos estar conscientes de que os
esclarecimentos cabíveis em meados do século XIX para a massificação das coisas
do espírito não coincidem com a demanda por tais informações século e meio
depois.
EsoEstudos - Estudos Esotéricos Livres