A consciência objetiva, com a qual obtemos conhecimento do mundo exterior, depende do que percebemos pelos sentidos. A isto chamamos “real”. Em contradição aos nossos pensamentos e idéias que nos chegam através da consciência interna, a realidade não se apresenta da mesma forma que se nos apresenta um livro, uma mesa, ou qualquer objeto visível ou tangível no espaço. Parecem nebulosos e irreais e, por isso, falamos deles como “meros” pensamentos, ou “simples” idéias. Todavia, as idéias e os pensamentos atuais têm pela frente uma evolução anterior: estão destinados a tornarem-se tão reais, claros e tangíveis como qualquer objeto do mundo externo que percebemos por meio dos sentidos físicos. Quando pensamos num objeto ou numa cor, o objeto ou cor apresentados pela memória à nossa consciência interna parecem-nos obscuros, sombrios, comparados com as próprias coisas sobre as quais pensamos.
[Conceito Rosacruz do Cosmos - Max Heindel - pág. 230]
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