O Vale dos Suicidas, tão referido em obras espíritas, vem sendo posto em dúvida quanto à sua efetiva existência por aqueles que defendem a Doutrina em seu rigor restrito às obras da codificação.
Meditemos.
Nesse e em vários outros tópicos muito debate se estabelece sobre a forma como se entende a existência da ideoplastia ambiente. Consideremos apenas alguns aspectos sedimentados.
Não contrasta com a Doutrina:
1. A plasmagem fluídica, tanto do ambiente como do perispírito.
2. Os seres afinam-se por sintonia consoante o estágio evolutivo que tenham.
3. Há interação de pensamentos emitidos, tanto maior quanto maior for a sintonia entre eles.
A plasmagem de ambientes consoante o padrão de pensamentos de seres unidos por sintonia, tanto no que toca aos casos de Espíritos com bom nível de evolução como no caso de Espíritos atormentados por ideário doentio, não é uma idéia contrária aos princípios doutrinários.
Existir ou não um "Vale dos Suicidas" é o aspecto menos importante na tônica do debate... O grande divisor de águas é considerar que a Doutrina reputa impossível um tal ambiente plasmado pelos suicidas, o que, de minha parte, não creio seja a melhor interpretação.
Honestamente, acho que ficarmos estritamente no que descreve os livros de Kardec implica desconsiderar todas as referências de que as explicações obedeceram à limitação do conhecimento então vigente, da terminologia, da ciência etc etc etc...
Se apagarmos totalmente as descrições feitas por miríades de Espíritos nas várias obras escritas nas muitas décadas posteriores à Codificação, como seria de se conceber o plano espiritual?
Eu gostaria de que alguém procurasse descrever o que há no plano espiritual, estritamente com base no que dizem os livros de Kardec. Mas não por citação de trechos do que está nos livros --- isso é fácil de se obter. Gostaria de saber o que é que os médiuns vêem... o que os Espíritos descrevem... Como ocorrem as atividades no plano extrafísico...
Algo me diz que reescreveríamos meramente com outras palavras os livros de André Luiz e de tantos outros que fizeram exatamente esse trabalho nesse tempo todo...
Não basta dizer: isso não é dito na Doutrina! Seria de se dizer, não por simples menções genéricas e filosóficas, como é que a coisa efetivamente acontece então.
Quanto mais simples a ideoplastia, os automatismos se deflagram pelo pensamento com maior eficácia. A mente de uma pessoa com parcos conhecimentos e apenas mediana evolução é suficiente para coordenar milhões de operações que os evos amoldaram no fenômeno Vida. Os fluxos de energia do corpo espiritual correspondem a fluxos bioquímicos no corpo físico; cada plexo nervoso corresponde a um chacra; temos um acervo gigantesco de automatismos conquistados na longa jornada de progresso desde o início, como princípio inteligente.
Da mesma forma, um anel, a roupa, objetos que nos sejam relevantes à emoção, plasmamos por automatismo diretamente no meio fluídico, mesmo sem saber como o fazemos. Se for uma aliança que usamos por quase toda a vida física, estará conosco provavelmente até a próxima encarnação. Será uma ideoplastia constante, duradoura, contínua. Será uma "programação" realizada pelos automatismos conquistados.
Para um Espírito de alta condição evolutiva (ou uma equipe deles, enfim...) é possível a estruturação de todo um hospital, item por item... Com conhecimento específico de como funcionam os "comandos" da programação ou não (muito provavelmente, não), sabem que podem fazê-lo por mentalização e podem fixar-lhes duração.
Se pensarmos, talvez, em um ser MUITO evoluído, esse sim provavelmente pode e realiza ideoplastias que enraízam no plano físico, mantendo agregada a matéria física. Chego (apesar de ser uma analogia até pueril) a pensar que somente o Criador conhece a programação bit a bit.
Apesar da Doutrina não especificar senão Deus, Espírito e Matéria, as emanações do Criador estão presentes em muitas (quiçá todas) as tradições espiritualistas. Não são seres como entendemos, como individualidades, ma sim "delegações" do poder divino que são acionadas em estamentos inferiores nos automatismos que o pensamento do criador esparge no todo universal. São, em tosca comparação, como que segmentos da inteligência de Deus para a realização dos seus fins através do pensamento daqueles que, criados para contribuir com a Obra, operam nos planos progressivamente mais densos.
Uma egrégora do astral inferior operará nos automatismos, porém toscamente por ser uma egrégora, mais difusa, menos delineada, durável porém sem o refino de uma alta definição de forma e conteúdo.
Ademais, vale sempre e sempre reiterar que a realidade objetiva do plano extrafísico e semimateriral, isto é, contíguo ao plano denso da matéria tangível, não se constitui de meros construtos fugazes que levariam o ambiente em que se embalam miríades de seres a um estado de puro caos e impossível identificação. Tampouco se pode imaginar que nada exista de objetivo, sob pena de adotarmos o niilismo absoluto, travestidos de filósofos do Nada.
Há um cenário comum aos sensientes... Cada um adentra à percepção do outro com sua própria percepção. A matéria é mantida por ação do fluido cósmico, é o que ensina a Doutrina. Se o pensamento influi nos fluidos e o pensamento do Criador a tudo sustenta, cogitar do plano espiritual como algo indecifrável e tão-somente ilusório parece-me puro reducionismo.
SUICÍDIO
O suicídio é um tema que se pode abordar por vários aspectos. As religiões cristãs em geral abominam o auto-aniquilamento, relegando-o à categoria de máximo pecado capital. É apontado como o crime mais terrível a cometer-se contra a Divindade, vez que, sendo o Pai quem nos dá a vida, só mesmo Ele a pode tirar.
Consoante o credo católico, o corpo de um suicida não pode ser velado em um templo erigido à adoração de Deus. Já se impediu que suicidas fossem enterrados em cemitérios, pelo menos naqueles geridos por clérigos profitentes da fé romana. No que concerne aos que adotam religiões ditas evangélicas, não conheço as implicações teológicas pertinentes mas, por certo, não creio que existam conceitos condescendentes com o autocídio.
Seja como for, quando pensamos do ponto de vista filosófico, ou mesmo teológico, não é difícil concluir que o suicídio deve mesmo ser repudiado, evitado, prevenido. No entanto, devemos nos lembrar que em cada caso de suicídio existe sempre alguém que muito amava aquele que se matou. Existe sempre uma pessoa, digna do sopro de vida do Criador, que traz o coração envenenado com a dor da perda, uma dor ainda mais dilacerante por não ter a válvula de escape do desespero voltado a algum pretenso culpado senão o próprio ser, tão querido, que desertou da vida na Terra. Assim devemos nos lembrar para que um dos mais preciosos Dons Magnos da Alma possa atuar: a Indulgência... Sim, não nos esqueçamos desse Anjo de Luz Misericordiosa. A Indulgência.
Destemperemos o rigor excessivo que devotamos aos que, num momento de insensatez, ousaram aniquilar a chama de carne que os mantinha no meio de nós. Tenhamos misericórdia! Por quem partiu e, mormente, por aqueles que ficaram... Confusos, atônitos, desiludidos com os sonhos e almejos ceifados. O amor e as orações de quem fica, não tenho nenhuma dúvida, baterão sempre nos ouvidos dos Mensageiros Celestiais. O bálsamo que alivia sempre chega a quem dele necessita.
Mais importante ainda, tenhamos muito cuidado em apontar o suicida como alguém destinado às Trevas... Tenhamos muita cautela!!! Não o sabemos! Não detemos o Discernimento Absoluto do Pai Eterno, pelo que não podemos profetizar quanto ao destino de um filho Dele!
Não!!! Não, meus queridos amigos, permitam-me assim estertorar: NÃO!!!!!!!
Não temos o direito de presunçosamente envergar a Toga do Juiz Supremo e condenar, até porque é Ele, o Supremo Magistrado, também o Ser de Inexcedível Amor. Mais que isso, é o próprio Amor em Perfeição Absoluta. Não sabemos se o Coração Sublime de Deus deliberará perdoar e embalar em seus Braços Celestiais aquele pobre suicida. Não é o Perdão um dos mais enfatizados ensinamentos do Mestre Amado de Pura Luz? Não foi da boca do Amor Enquanto Carne que ouvimos a sentença maior do perdão incondicional, não sete mas setenta vezes sete vezes se preciso for?
Como, então, podemos condenar sumariamente um suicida? Que sabemos nós daquele ser que, quem sabe, vitimou-se pelo insidioso veneno da desesperança? Que sabemos nós do espinheiro por ele suportado? Que sabemos nós de sua corrosão interior? Que sabemos nós !!!???
Eu não ouso julgar quem tira sua própria vida. Sei que o reflexo desse ato sobre si mesmo é muito doloroso. Isso me faz lembrar, sempre e sempre, da Indulgência e de minha pequenez diante do Pai Eterno.
Outra ótica pela qual podemos abordar o tema “suicídio”, diz respeito ao aspecto filosófico-espiritualista. Por que o suicídio tem conseqüências diferentes da morte indesejada?
Imaginemos duas pessoas à beira de uma ferrovia, uma desejando jogar-se diante do trem que se avizinha e a outra buscando dissuadi-la. Admitamos que o suicida efetivamente deseja matar-se e que o seu amigo sequer cogita desse desfecho para si mesmo, buscando apenas ajudar o seu insensato companheiro. O trem se aproxima e o suicida, de um rompante, se joga nos trilhos; o amigo tenta agarrá-lo mas termina por desequilibrar-se e cai junto com ele. A morte do corpo físico se dá em condições idênticas para ambos. Os corpos são literalmente destroçados.
Do ponto de vista objetivo, as duas mortes ocorrem em situações idênticas. Como entender que o suicida tenha conseqüências diferentes do não-suicida?
Independentemente de considerações religiosas, o ponto mais relevante aqui é o elemento volitivo, a vontade interior, verdadeira, a motivação, o elemento psicológico que embala a conduta de um e de outro. A vontade de produzir a aniquilação da própria vida, como é óbvio, vai ao contra-azimute da evolução. O único ser vivo que eventualmente cogita de matar-se é o homem. Nem mesmo o escorpião preso numa roda de fogo se suicida, ao contrário da crença popular – de fato, o pobre animal termina por debater-se em busca de fuga antes de morrer por efeito do fogo (afinal, o veneno já existe em seu organismo). Mas o homem, sim. O ser humano vez por outra, aqui e acolá, ontem e hoje, causa sua morte diante do olhar estupefato que esse comportamento desperta nas demais pessoas. Há mesmo quem deseje matar-se, quem tenha o intento real e verdadeiro de se destruir.
O que ocorre quando existe a vontade real e efetiva de matar-se?
Diante dessa vontade os milênios de evolução falham em seus automatismos. Não há processos que se deflagrem diretamente com o evento porque o fato em si foi produzido sob o concurso consciente de uma vontade dirigida.
Se eu inadvertidamente encosto minha mão em uma chama, muito antes de qualquer conclusão a respeito os meus automatismos far-me-ão afastá-la com toda a rapidez. Uma ação do arco reflexo, alheia à minha consciência. Mas se eu desejar – seja lá por qual razão – colocar minha mão no fogo, conseguirei mantê-la ali até que os imperativos de dor vençam a minha vontade. Talvez por mais tempo.
Com o suicídio há algo análogo. Se a morte não foi em nenhum momento DESEJADA, todos os processos se desdobram consoante a natureza determina; no entanto, quando a morte ocorre por vontade livre e determinada do suicida, não é a alma que deixa o corpo físico – é o corpo físico que é retirado da alma.
Lá no nosso exemplo hipotético, enquanto Tício desejava morrer, Lívio buscava salvá-lo. Tício teve seu corpo destroçado e assim arrancado de sua alma; já Lívio, nas mesmíssimas condições, teve sua alma retirada de um corpo destruído.
Em termos espiritualistas, o desprendimento do corpo espiritual não se deflagra automaticamente quando o colapso do corpo físico é atingido por ação de uma vontade consciente. Cada ponto de contato entre um e outro, com todas as miríades de reflexos etérico-energéticos, tenta manter-se firme conquanto a base material seja destruída ou seja posta em colapso até sua destruição final. O efeito disso é um sistema desequilibrado por ostentar vínculos que são assim destruídos e não progressivamente desfeitos.
Daí dizer-se que o ser permanece “em perturbação” pelo tempo de vida que lhe restaria no corpo físico. Há mesmo um fundo de verdade nessa imagem que lembra uma punição, um castigo pelo pecado cometido. De efeito, o suicida leva muito tempo para reequilibrar o seu corpo espiritual, enquanto que o não-suicida, mesmo que tenha morrido em situações objetivas idênticas, tem esse restabelecimento automaticamente realizado pelo desprendimento natural.
Não se trata propriamente de um castigo. Como tudo na Vida, o que se tem é uma conseqüência. Causa e efeito. Carma, no dizer de muitos.
Também por esse aspecto, não devemos julgar o suicida. Não estará sendo castigado. Estará sofrendo tristemente as conseqüências de seu ato. Mas sempre e sempre por tempo determinado, não se aventando de penas eternas ou perdição perene.
Se alguém que você ama matou-se, ore por ele. Ore pedindo a Deus por sua alma. Peça ao Pai Eterno que o ajude, que o envolva com seu Amor. Não se revolte nem procure respostas, apenas ore.
Cada oração profunda e sentida é um jorro de energia radiante, uma bênção de Luz que Deus nos concede. Energia radiante que ajudará a reequilibrar os nós que mantêm a alma do suicida presa em seu desatino.
São apenas cogitações...
Apenas uma observação:
Inevitavelmente isso me faz lembrar aquelas discussões entre físicos... Eisntein dizia a Bohr "eu não acredito que isso aconteça", ao passo que o dinamarquês retrucava "mas é assim que acontece"...
Hoje em dia ninguém duvida que ambos tinham boas razões para os respectivos pontos de vista. Ainda não sabem exatamente COMO É... Mas já conhecem bem mais do que naquela época, ainda não se tendo eliminado nem uma coisa nem outra...
Caro mano Marco!
ResponderExcluirPor afinidade, da lei de atração, as consciências se agrupam sem disso se aperceberem.
Em dado momento, quando essa população já está
muito elevada,entidades de planos acima organizam
atendimento fraterno a essas consciências, um
paralelo das "missões" católicas, que a cada nova civilização descoberta enviava à linha de frente pessoal para iniciar a catequese.
Abraço fraterno!
obs: Nasce assim mais uma colônia!
Brilhante o teor intelectual analítico-dissertativo e sumamente aletológico de Marco Aurélio. Quero apenas acrescentar - como é de seu conhecimento - que a própria doutrina espírita não há que ser estanque, estritamente baseada no que Kardec afirmou ou não há mais de cento e cinquenta anos- por exemplo, até onde sei, há severos e rígidos GUARDIÃES ASTRAIS nas regiões formadas por egrégoras barônticas não apenas de suicidas em si, como seres hiperfísicos astralinos, mas de estruturas mentais emocionais degeneradas,oriundas de fluidos morbo-deletérios de suicidas e de seres malvados que, por muitas e muitas vezes, conseguem, sim, induzir/conduzir o encarnado ao suicídio infeliz - isso não é julgamento, vez que todo suicídio é infeliz, por definição. Há também a considerar que o INSTINTO DE SOBREVIVÊNCIA é uma força TÃO, MAS TÃO PODEROSA,que o suicídio necessariamente acarreta a desordem, a entropia máxima do cosmo organo-estrutural psicobiofísico e hiperfísico(astral) do suicida, tal que, por ação gravitacional, por peso específico, necessariamente cai, em processo vibratório barôntico de extensas e funestas consequências - claro que cada caso é um e único, o suicida pode, sim, ser socorrido- mas a severa e eficiente polícia astral, no vale dos suicidas, cumpre o ingente e difícil escopo de exatamente POLICIAR, não deixar escapar qualquer ser tenebroso - suicida ou provocador,indutor de suicídio - para que a ordem, em nome da LEI DE DEUS, seja mantida.
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Excluirhttp://esoestudos.blogspot.com/2012/02/os-exus.html
ResponderExcluirA Bíblia condena o ato do espiritismo, o demônio se impõe, e todas as ações deste contexto, estão sendo direcionadas á ele.
ResponderExcluirDeus ama os espíritas, mas condena o espiritismo, pois, segundo a bíblia, os mortos não fazem absolutamente nada após mortos, apenas esperam o dia do juízo.
Se a própria Bíblia Sagrada mostra isso, o inimigo, prega o contrário; dizendo que os mortos sentirão dor, etc.
Leiam Mateus, e todo o livro do Velho testamento, após Gênesis, e entenderão quem é Cristo.
Espero que todos vão ás missas aos domingos. Deus fique com todos. Amém.
vc esta completamente errado amigo ,leia mais a biblia.
ExcluirSe todos morrem e ficam esperando o juízo, então não tem os santos, São Sebastião, Santa Clara estão todos mortos, não tem sentido este ponto de vista.
ExcluirVei na boa.....acorda pra vida.
ExcluirObrigado pela participação! Respeito o seu ponto de vista, conquanto dele discorde integralmente. Fiquemos todos em Paz.
ResponderExcluirMeus sinceros parabéns, Marco Aurélio. Tudo o que escrevestes foi muito esclarecedor. Quanto ao amigo que comentou, Leo Ramos, eu, bem como o Marco Aurélio e os demais irmãos espíritas, respeitamos a sua opinião. Talvez, penso eu, essa seja uma das principais diferenças entre a doutrina espírita e as demais crenças. Aqui, amigo, ninguém condena nada. O respeito vem sempre, absolutamente sempre em primeiro lugar. Enfim, triste daqueles que não são esclarecidos e ainda não conseguiram abrir seus olhos. A verdade é uma só. E não é a verdade que eu acredito. É a verdade que eu enxergo, escuro e sinto. Uma folha não cai de uma árvore sem um propósito. Nascer, morrer e renascer. A vida é um eterno ir e vir. E a finalidade disso é progresso. Sempr eo progresso. E o despertar, ora pode demorar mais pra uns e ora pode demorar menos. Enfim... eu só fico chateado, de certa forma, por todas essas criaturas descrentes. Penso que, em razão das mesmas não acreditarem em nada (morreu, acabou e deu pra bola - com o perdão da palavra), o processo é muito mais doloroso e demorado. O desencarne vem, elas acordam e, dependendo do grau de evolução do espírito, podem demorar muito ou pouco pra entenderem que de fato apenas o corpo físico morreu. A matéria morre, mas a sua alma é eterna...
ResponderExcluirAbraços fraternos.
Paz e luz.
Primeiramente meus parabéns Marco pelo belo texto de muita sabedoria. Eu já fiz Teologia, andei em várias religiões, respeito todas, não sou espírita "ainda"; minha filha se suicidou aos 22 anos,linda, sem vícios, iria se formar em direito esse ano e não conseguimos notar nenhum sinal de depressão nela, simplesmente resolveu partir... acreditando que iria para um lugar melhor(pos na carta de despedida), desde então eu sempre estou vendo ela, como se estivesse viva, como era e ela sempre me fala oi Pai. Com todas as experiências de dor,angústia,revolta, saudades,enfim...Eu hoje acredito fielmente eu ela está num lugar bom, claro que sofreu as consequências de seu ato porque não faleceu quando se enforcou, só após 15 dias que ela se foi. E em vários sonhos de minha esposa ela sempre falava que ela jamais iria cometer uma loucura dessas...Acredito que Deus deu esses dias para ela conseguir o perdão e mesmo assim após ter partido ainda sentiu a dor do ato impensado.
ResponderExcluirSe existe esse Deus que todos proclamam ser justo,amoroso,fiél e ele nos deixou claramente na bíblia que com a morte todos os seus pecados estão perdoados, ele não seria justo se castigasse eternamente aqueles que não chegaram á conhece-lo aqui na terra. Consequências sempre terão, mas se ele existe, creio eu, ele não poderia ter criado um lugar de tormento, isso estaria indo contra a sua própria natureza...
Amém.
Tudo é sintonia... Sua filha há de estar no seio das vibrações em que ela se embala diante da Vida. Sem crimes e sem castigos. O Amor tudo pode. E isso não é consolação, é física... Um grande abraço!
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ResponderExcluirQuerido Marco seu texto eh excelente! Nunca se deve julgar quem se suicida pq pra chegar a esse ponto so Deus sabe o inferno interior que a pessoa estava vivendo e a dor. Eu mesma ja passei por isso.vc disse que queria uma opiniao de um medium ne, posso humildemente dizer que qdo os suicidas tem a oportunidade de se comunicar eles se arrependem pedem perdao e amparo muitos choram bastante, e o lugar onde estao eh realmente muito tenebroso mais ou menos como as imagens mas nao ha lugar onde a misericordia de Deus nao possa chegar. Abraço fraterno.
Excluir1 Coríntios 13
ResponderExcluir1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
2 Ainda que eu tenha o dom de profecia, saiba todos os mistérios e todo o conhecimento e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei.
O AMOR é a grande Lei Universal. Através dele tudo pode, tudo se conquista, tudo se redime.