A música, segundo os rudimentos clássicos da Teoria Musical, divide-se em Melodia, Harmonia e Ritmo.
O ritmo demarca na alma a sensibilidade para toda uma fenomenologia cíclica. Sons mais graves obedecendo a um regramento matemático em ciclos bem delineados, fazem a alma entrar em ressonância e daí experimentar estados que, segundo o grau evolutivo do ser, serão de maior ou menor envolvimento conforme se cuide de um ritmo mais ou menos vibrante.
A melodia é o canto que, sem palavras, insinua-se em meio ao ritmo dando-lhe o enredo de alegria, tristeza, ira, drama, senso edificante, enfim, é a personalidade da música, sua identidade.
A harmonia é a aura da música. É a atmosfera de acordes e arpejos que, ao sabor da melodia, preenche tudo o mais que não seja o ritmo e a própria melodia.
A música composta com propósitos espirituais traz ao homem precioso instrumento indutor do estado de alma extraído da experiência mística daquela manifestação artística.
Ouça Pomp and Circunstance... Impossível não se envolver pela sensação de realização espiritual...
Brandenburgo nº III é de uma Paz Operosa, dignificando o labor sob o prazer de realizar...
Alpha, de Vangelis, é uma belíssima incursão do ritmo na melodia, enriquecida por uma harmonia difusa que só o estilo "new age" permite.
O Adágio da Sonata ao Luar, por Deus! É um arpejo singelo em que uma simples melodia desnuda que o brilho intenso da mais pura luz não exige a sofisticação das fusas e semifusas...
Há miríades de citações que poderiam ser feitas...
Música é a Arte de expressar a essência de um sentimento por meio dos sons.
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