terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cadeias Planetárias


As cadeias planetárias compõem um esquema para a compreensão da sequência evolutiva desde a mônada até a conquista de estágios suprahumanos. Como todo desenho esquemático, é apenas referência didática. Cada Orbe indicado tem denominação meramente tradicional, sem preocupações terminológicas.
A sequência em si deve ser entendida como cíclica. Cada Orbe situa-se dentro do espectro vibracional do antecessor, assim como esferas concêntricas com raios progressivamente menores. Os globos físicos – de matéria densa – constituem, dentre outros aspectos, âncoras gravitacionais que sustentam os planos sucessivamente mais etéreos.
Há zonas de coincidência entre os diversos planos, áreas em que a Vida comunga experiências essenciais de mais de um plano. Equivale a dizer que habitantes de planos diferentes coexistem e mutuamente exercem influência, conquanto seja mais fácil para os mais etéreos lançar sua interferência no pensamento do homem comum. Isso ocorre tanto para o bem como para o mal, em submissão aos imperativos do fenômeno da sintonia. Enquanto fenômeno vibratório, o pensamento constitui-se de ondulações do meio fluídico que se habilita à veiculação naquela faixa de freqüência. Assim, o ser emite seu tom fundamental e todos os harmônicos decorrentes, a cada pensamento, atuando como autêntica antena transceptora.
Se, por um lado, é mais fácil a influência partir do habitante do plano etérico, por outro lado o pensamento engendrado na intimidade de estruturas físicas é exponencialmente mais grave, capaz de interagir até mesmo com a matéria física. Ao contrário do que a maioria imagina, a submissão de um encarnado por um desencarnado é mais difícil do que o contrário, pelo menos no que concerne ao dispêndio de energia, isto é, à concentração do pensamento. Ocorre que a influência em si é mais fácil de ser aplicada, repita-se, do plano etérico para o físico, permanecendo desconhecido do encarnado o seu imenso potencial para, com alguma disciplina, repelir o pensamento alheio. Curiosamente, situações há em que o encarnado se põe em monoideísmo quanto a um ente querido que desencarnou. A perturbação que isso causa no desencarnado é extrema, exatamente porque veiculada no padrão grave da condição física. Assim se dá na maioria das vezes em que a lamuriação se torna viciosa e se prolonga, só fazendo exceção os poucos casos em que a disciplina mental do desencarnado permite-lhe isentar-se da sintonia.
O Orbe terrestre está no ponto mais baixo da materialidade. É na Terra que esta humanidade atingiu o ponto de mais absoluta restrição e individualidade. Sendo o ponto de máxima restrição física e individualidade, a cisão quase que se estabelece em relação à essência espiritual. O homem comum jaz no plano físico esquecido de sua natureza imaterial. Esse fenômeno acha-se esotericamente descrito através do Mito da Queda.

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