Ainda outro dia assisti a um programa de divulgação científica, salvo engano, originário da BBC de Londres, em que cientistas retiraram a base estrutural, de colágeno, de um coração de porco e passaram a aplicar sobre essa estrutura células-tronco humanas.
Independentemente dos vários quilômetros de meandros científicos, o que se tem é que, conforme as células-tronco são aplicadas sobre a estrutura já formada de um determinado órgão, essas células simplesmente respondem com a especialização de células correspondentes a tal estrutura.
Então é assim. As células, de alguma forma, percebem que a estrutura é de um coração (mesmo de outra espécie, mas suficientemente parecido) e passam a formar os tecidos adequados do órgão correspondente.
Essa pesquisa é uma das mais promissoras para que o homem, um dia, possa forjar um coração 100% compatível caso precise de um transplante.
Ora, como assim as células percebem que a estrutura é de um coração e passam a especializar tecidos adequados !!!?
Não se trata de um comando cerebral. Não se cuida de nada além da colocação das células-tronco sobre uma estrutura. Como é que as células sabem, detalhe por detalhe, como devem ser os tecidos que hão de preencher a estrutura de base?
Detalhe: o coração que os cientistas já puderam desenvolver (ainda insuficiente), já atingiu capacidade funcional de cerca de 25% (!!!). Ele pulsa. Sozinho. Basta mantê-lo em condições que simulem sua conexão com um organismo. O documentário exibia o coração num vidro, submerso em um líquido e conectado a tubos. Pulsava.
Muito significativo que esse experimento, apesar de feito sem nenhuma intenção metafísica, põe em cheque a tese do Modelo Organizador Biológico, pelo qual o psicossoma, ou perispírito, seria a matriz para as estruturações físicas.
Uma base de colágeno de porco dá ensejo à formação de tecidos humanos com o uso de células-tronco. De todo modo, como a ciência não dá explicação alguma, é de se arriscar a elaboração de tese ainda metafísica para o fenômeno. Seria o caso de condução extrafísica do experimento?
Nunca me agradei da informação que compõe a tradição esotérica no sentido de que o psicossoma percebe e funciona por toda sua estrutura, não ostentando células ou órgãos especializados. Já o Espiritismo, notadamente com as obras psicografadas de André Luiz, veio afirmar que, sim, o perispírito tem células, órgãos, sendo o corpo físico um seu reflexo, e não o oposto.
Mas, como interpretar o fenômeno da especialização por células-tronco?
Cada célula do organismo tem em seu núcleo a codificação genética de todo o soma. No caso das células-tronco, além de ter essa codificação, permanece a capacidade de especializar as células que delas se originam. Então, cada célula-tronco é um universo em potencial para a formação de todo um corpo, de todo um organismo, um macrocosmo em que macromoléculas bailam sob uma multiprogramação de tudo abrangente.
Cada vez mais reacende a visão dos antigos sobre o Panteísmo. Os espiritualistas ocidentais abandonaram a visão panteísta reputando absurda a tese de que somos partes do próprio Criador. O Espiritismo nega veementemente o Panteísmo.
Contudo, a forma como apreciam a questão é simplista e totalmente incompleta.
Quando pensamos em coisas como o tema dessa postagem o Panteísmo se apresenta novamente à consideração com um mínimo de profundidade para uma concepção menos superficial.
Afinal, diante dos Espíritos-grupo dos metazoários que habitam esse orbe, nada estranho que essa Humanidade advenha de um Espírito-grupo também.
Mas, como interpretar o fenômeno da especialização por células-tronco?
Cada célula do organismo tem em seu núcleo a codificação genética de todo o soma. No caso das células-tronco, além de ter essa codificação, permanece a capacidade de especializar as células que delas se originam. Então, cada célula-tronco é um universo em potencial para a formação de todo um corpo, de todo um organismo, um macrocosmo em que macromoléculas bailam sob uma multiprogramação de tudo abrangente.
Cada vez mais reacende a visão dos antigos sobre o Panteísmo. Os espiritualistas ocidentais abandonaram a visão panteísta reputando absurda a tese de que somos partes do próprio Criador. O Espiritismo nega veementemente o Panteísmo.
Contudo, a forma como apreciam a questão é simplista e totalmente incompleta.
Quando pensamos em coisas como o tema dessa postagem o Panteísmo se apresenta novamente à consideração com um mínimo de profundidade para uma concepção menos superficial.
Afinal, diante dos Espíritos-grupo dos metazoários que habitam esse orbe, nada estranho que essa Humanidade advenha de um Espírito-grupo também.
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