O Universo, e é a Física quem o assevera firmemente, é um imenso oceano de vibrações. É um todo de manifestações ondulatórias que vêm e vão, cruzando-se, interagindo, literalmente convivendo em meio ao corpo universal de que, afinal, elas próprias são elementos estruturais.
Um espiritualista, independentemente de sua religião ou ausência de religião, bem sabe que as vibrações nos circundam, trespassam, conosco ressoam. Nem sempre tal interatividade resulta favorável ao nosso equilíbrio geral. Pessoas sensíveis sentem-se mau tão-só ao adentrarem determinados ambientes, muitas vezes de insuspeitada nocividade. Há também sensitivos que se revigoram ao convívio daqueles cuja alma vibra em paz, espargindo harmonia.
Já as pessoas bem menos sensíveis, aquelas imersas integralmente no padrão denso das vibrações mais graves, terminam percebendo que têm algo diferente da maioria. São os que não sentem nada ruim em ambiente algum, mesmo que outros apontem aquele local como desagradável ou até insuportável.
A grande maioria de nós está no meio-termos entre os muito sensíveis e os quase insensíveis. Não cabe aqui nenhuma crítica, é bom que se esclareça. Pessoas isentas de sensibilidade às vibrações baixas de um local, ou de alguém, nem por isso serão necessariamente menos evoluídas no geral. Da mesma forma, pessoas com grande sensibilidade nem sempre cultuarão o requinte de uma conduta moralmente elevada.
O que se pretende discutir, nessas parcas linhas, é a dificuldade que temos de identificar o que há de influência imaterial em uma dada situação perturbadora que o homem experimente.
A magia dos verbetes técnicos da psiquiatria ou da psicologia não nos esclarece, com seus diagnósticos emoldurados de cientificismo, a essência dos males que perturba o ser, seja no estamento da mera perturbação, seja na desestruturação de sua personalidade. Mas ainda que nos mantivéssemos nos muros da ortodoxia catedrática, no mínimo teríamos o desconforto dos depósitos de psicopatas que se arrastam ou divagam em manicômios. Rótulos de diagnose e tratamento inúmeras vezes são quimeras sofisticadas incapazes de levar àquelas almas qualquer lenitivo.
Nos anais da neurologia bastas patologias deixam assente que o cérebro sofre ataques ou degeneração, o que comprova a efetiva existência de desarranjos essencialmente materiais para os males do tipo a que nos atemos aqui.
Existem psicopatas sem nenhum dano no cérebro. Existem infelizes que perdem a noção de si mesmos por degeneração das células cerebrais.
A coisa toda se complica ainda mais se considerarmos que, num ou noutro caso, pode ou não haver a influência de causas espirituais. Como em tudo na vida, não podemos utilizar a sedução reducionista de taxar as perturbações como "sempre espirituais". Quase ninguém ignora que o estresse pode levar à deterioração tanto física como emocional. Basta que o homem enfrente um ambiente hostil por tempo suficiente, tendo que se adaptar continuamente à hostilidade percebida, dia após dia, para que seu sistema imunológico baixe, sua auto-estima regrida, numa sucessão fenomênica que poderá levá-lo a um colapso, quiçá fatal. Se estivesse na vida selvagem, fugiria ou lutaria pela sobrevivência. Mas no mundo civilizado, no interior de um escritório de trabalho com extremos de competitividade e, por isso mesmo, quase sempre sob muita agressividade, o ser tem que ambientar os impulsos no teatro da vida.
Existem, pois, perturbações essencialmente psicogênicas.
Nessas fases de desequilíbrio emocional o homem, salvo poucas exceções, não costuma cultivar os melhores pensamentos acerca de tudo à sua volta. Abre todas as comportas da irascibilidade no recôndito de sua mente, insciente de que nada é mais ilusório do que a privacidade de um pensamento.
É nessas oportunidades que fica mais vulnerável à influência de outras ondas mentais de igual teor. Quando o padrão vibratório assume oitavas mais graves, agitando-se nessa seara de ondulações energéticas, recebe por ressonância o aditamento dos harmônicos com que se irmana. O diapasão da alma vibra por si e se realimenta com a vibração semelhante que lhe chega em harmonização. Cada um recebe o que cultua. Cada homem se afina com os pensamentos que merece.
Portanto, mesmo as perturbações essencialmente psicogênicas são, no mínimo, um campo muito fértil para a erva daninha da perturbação espiritual.
Muitas vezes ficamos sem saber o que fazer quando a bênção da medicina tradicional não resulta eficaz e nos frustra o ideal de cura. Mesmo os espiritualistas convictos, com os quais formo, sofrem intensamente a dor de conhecer a causa subjacente a todo e qualquer mal: a incúria.
O grande pecado que cometemos contra nós mesmos é a incúria, a ausência do "orai e vigiai". Se o erro é a falsa noção da realidade e o pecado é a noção do caráter ilícito da atitude que tomamos, a iniqüidade é a contumácia no cometimento dos pecados.
Pecamos, e muito, em pensamento.
Quem não tem os seus pensamentos inconfessáveis?
Cultivamos a iniqüidade que nos aprisiona nos limites de nossa incúria. Recebemos os harmônicos dos tons perturbados que conosco se afinam. E o pior de tudo: colaboramos para que outrem recebam os nossos harmônicos de dor e desatino.
É hora de nos ajustarmos. Tarda. Somos integralmente responsáveis por tudo o que fazemos ou deixamos de fazer. Somos integralmente responsáveis por cada nesga de pensamento que lançamos no seio da Criação.
Um espiritualista, independentemente de sua religião ou ausência de religião, bem sabe que as vibrações nos circundam, trespassam, conosco ressoam. Nem sempre tal interatividade resulta favorável ao nosso equilíbrio geral. Pessoas sensíveis sentem-se mau tão-só ao adentrarem determinados ambientes, muitas vezes de insuspeitada nocividade. Há também sensitivos que se revigoram ao convívio daqueles cuja alma vibra em paz, espargindo harmonia.
Já as pessoas bem menos sensíveis, aquelas imersas integralmente no padrão denso das vibrações mais graves, terminam percebendo que têm algo diferente da maioria. São os que não sentem nada ruim em ambiente algum, mesmo que outros apontem aquele local como desagradável ou até insuportável.
A grande maioria de nós está no meio-termos entre os muito sensíveis e os quase insensíveis. Não cabe aqui nenhuma crítica, é bom que se esclareça. Pessoas isentas de sensibilidade às vibrações baixas de um local, ou de alguém, nem por isso serão necessariamente menos evoluídas no geral. Da mesma forma, pessoas com grande sensibilidade nem sempre cultuarão o requinte de uma conduta moralmente elevada.
O que se pretende discutir, nessas parcas linhas, é a dificuldade que temos de identificar o que há de influência imaterial em uma dada situação perturbadora que o homem experimente.
A magia dos verbetes técnicos da psiquiatria ou da psicologia não nos esclarece, com seus diagnósticos emoldurados de cientificismo, a essência dos males que perturba o ser, seja no estamento da mera perturbação, seja na desestruturação de sua personalidade. Mas ainda que nos mantivéssemos nos muros da ortodoxia catedrática, no mínimo teríamos o desconforto dos depósitos de psicopatas que se arrastam ou divagam em manicômios. Rótulos de diagnose e tratamento inúmeras vezes são quimeras sofisticadas incapazes de levar àquelas almas qualquer lenitivo.
Nos anais da neurologia bastas patologias deixam assente que o cérebro sofre ataques ou degeneração, o que comprova a efetiva existência de desarranjos essencialmente materiais para os males do tipo a que nos atemos aqui.
Existem psicopatas sem nenhum dano no cérebro. Existem infelizes que perdem a noção de si mesmos por degeneração das células cerebrais.
A coisa toda se complica ainda mais se considerarmos que, num ou noutro caso, pode ou não haver a influência de causas espirituais. Como em tudo na vida, não podemos utilizar a sedução reducionista de taxar as perturbações como "sempre espirituais". Quase ninguém ignora que o estresse pode levar à deterioração tanto física como emocional. Basta que o homem enfrente um ambiente hostil por tempo suficiente, tendo que se adaptar continuamente à hostilidade percebida, dia após dia, para que seu sistema imunológico baixe, sua auto-estima regrida, numa sucessão fenomênica que poderá levá-lo a um colapso, quiçá fatal. Se estivesse na vida selvagem, fugiria ou lutaria pela sobrevivência. Mas no mundo civilizado, no interior de um escritório de trabalho com extremos de competitividade e, por isso mesmo, quase sempre sob muita agressividade, o ser tem que ambientar os impulsos no teatro da vida.
Existem, pois, perturbações essencialmente psicogênicas.
Nessas fases de desequilíbrio emocional o homem, salvo poucas exceções, não costuma cultivar os melhores pensamentos acerca de tudo à sua volta. Abre todas as comportas da irascibilidade no recôndito de sua mente, insciente de que nada é mais ilusório do que a privacidade de um pensamento.
É nessas oportunidades que fica mais vulnerável à influência de outras ondas mentais de igual teor. Quando o padrão vibratório assume oitavas mais graves, agitando-se nessa seara de ondulações energéticas, recebe por ressonância o aditamento dos harmônicos com que se irmana. O diapasão da alma vibra por si e se realimenta com a vibração semelhante que lhe chega em harmonização. Cada um recebe o que cultua. Cada homem se afina com os pensamentos que merece.
Portanto, mesmo as perturbações essencialmente psicogênicas são, no mínimo, um campo muito fértil para a erva daninha da perturbação espiritual.
Muitas vezes ficamos sem saber o que fazer quando a bênção da medicina tradicional não resulta eficaz e nos frustra o ideal de cura. Mesmo os espiritualistas convictos, com os quais formo, sofrem intensamente a dor de conhecer a causa subjacente a todo e qualquer mal: a incúria.
O grande pecado que cometemos contra nós mesmos é a incúria, a ausência do "orai e vigiai". Se o erro é a falsa noção da realidade e o pecado é a noção do caráter ilícito da atitude que tomamos, a iniqüidade é a contumácia no cometimento dos pecados.
Pecamos, e muito, em pensamento.
Quem não tem os seus pensamentos inconfessáveis?
Cultivamos a iniqüidade que nos aprisiona nos limites de nossa incúria. Recebemos os harmônicos dos tons perturbados que conosco se afinam. E o pior de tudo: colaboramos para que outrem recebam os nossos harmônicos de dor e desatino.
É hora de nos ajustarmos. Tarda. Somos integralmente responsáveis por tudo o que fazemos ou deixamos de fazer. Somos integralmente responsáveis por cada nesga de pensamento que lançamos no seio da Criação.
Este texto é muito esclarecedor. É didático. Você além de ter conhecimentos específicos parece ter conhecimento de harmonia é também dotado de conhecimentos de acústica. É o tipo de texto que deveria ser lançado sempre que for oportuno, nos tópicos permeados de conflitos lá do Fórum. Penso que nos conflitos as pessoas agem inconscientemente e lendo um artigo deste faz uma melhor reflexão.
ResponderExcluirAbraços.
Francisco Carlos.
Meu caro amigo, estamos estudando juntos.
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