A tarefa de consolação, muitas vezes, é abordada como uma missão menor quando comparada à tarefa de esclarecimento. Não parece ser assim quando meditamos sobre a situação da humanidade. Um ponto que merece destaque é que ocorre um equívoco de avaliação muito comum quando alguém se lança na tarefa de consolação com o coração pleno de expectativas acerca de uma possível modificação do status dos seus semelhantes perante a Vida.
Que espera quem distribui alimentos, roupas, dá abrigo etc? Ajudar o seu semelhante, sem dúvida. Ainda assim é preciso ter consciência de que ninguém pode ser ajudado senão na exata medida em que deseje ser ajudado.
Os fenômenos humanos desdobram-se nos planos físico, astral e mental. Tomemos a fome como exemplo. A falta de nutrientes no organismo físico deflagra o impulso fome e o ser é compelido ao comportamento de buscar alimento. Nem sempre o homem consegue o que comer, por maior que seja sua fome, de modo que a frustração do impulso gera toda sorte de efeitos, não só fisiológicos como psicológicos.
Nesse ponto, ao receber o alimento por força de uma ação social, poderá vibrar seu Espírito em diferentes níveis de espiritualização.
Se ficar no nível físico, receberá o alimento e o devorará, liberando suas reações no patamar mais básico e instintivo. Poderá pensar no que vai fazer depois, cogitando de um delito ou da realização de algum serviço em troca de mais alimento, ou mesmo de algum dinheiro. O primeiro estará recebendo apenas alimento físico; o segundo receberá o alimento e algum estímulo a uma conduta cosmoética adequada.
Se o indivíduo ajudado sentir-se agradecido às pessoas que lhe dão de comer, esse estado de alma poderá propiciar a absorção do alimento e dos fluidos ambientes, comungando da egrégora, comumente mais aprazível, dos que estão em realização. Alimentará o seu físico e o seu duplo etérico.
Se o individuo ajudado erguer o seu pensamento em direção aos valores que aprendeu a chamar de sagrados, ou simplesmente de bons, com ou sem religiosidade, enfim se orar, meditar, se fizer uma prece sincera, não apenas o seu duplo etérico estará em comunhão com a egrégora circundante mas o próprio psicossoma entrará em sintonia. O alimento da alma será até mesmo mais relevante do que o alimento físico.
Se o indivíduo ajudado verdadeiramente sentir-se parte do Cosmos e se reconhecer como uma centelha de vida recebendo o que lhe cabe naquele momento de acordo com o perfeito enredamento de causa e efeito do Universo, estará alimentando o seu corpo mental, elevando-se pela diminuição do personalismo do plano das formas em benefício da espiral ascendente que o leva à Paz e à Serenidade.
Como se vê, a tarefa de consolação deve ser sempre e sempre desempenhada, porquanto não sabemos quem estará recebendo e todos se beneficiarão. Mas saibamos que não devemos ter quaisquer expectativas, pois quem recebe ajuda, como em tudo o mais no Cosmos, só a recebe na exata medida de seu mérito.
Que espera quem distribui alimentos, roupas, dá abrigo etc? Ajudar o seu semelhante, sem dúvida. Ainda assim é preciso ter consciência de que ninguém pode ser ajudado senão na exata medida em que deseje ser ajudado.
Os fenômenos humanos desdobram-se nos planos físico, astral e mental. Tomemos a fome como exemplo. A falta de nutrientes no organismo físico deflagra o impulso fome e o ser é compelido ao comportamento de buscar alimento. Nem sempre o homem consegue o que comer, por maior que seja sua fome, de modo que a frustração do impulso gera toda sorte de efeitos, não só fisiológicos como psicológicos.
Nesse ponto, ao receber o alimento por força de uma ação social, poderá vibrar seu Espírito em diferentes níveis de espiritualização.
Se ficar no nível físico, receberá o alimento e o devorará, liberando suas reações no patamar mais básico e instintivo. Poderá pensar no que vai fazer depois, cogitando de um delito ou da realização de algum serviço em troca de mais alimento, ou mesmo de algum dinheiro. O primeiro estará recebendo apenas alimento físico; o segundo receberá o alimento e algum estímulo a uma conduta cosmoética adequada.
Se o indivíduo ajudado sentir-se agradecido às pessoas que lhe dão de comer, esse estado de alma poderá propiciar a absorção do alimento e dos fluidos ambientes, comungando da egrégora, comumente mais aprazível, dos que estão em realização. Alimentará o seu físico e o seu duplo etérico.
Se o individuo ajudado erguer o seu pensamento em direção aos valores que aprendeu a chamar de sagrados, ou simplesmente de bons, com ou sem religiosidade, enfim se orar, meditar, se fizer uma prece sincera, não apenas o seu duplo etérico estará em comunhão com a egrégora circundante mas o próprio psicossoma entrará em sintonia. O alimento da alma será até mesmo mais relevante do que o alimento físico.
Se o indivíduo ajudado verdadeiramente sentir-se parte do Cosmos e se reconhecer como uma centelha de vida recebendo o que lhe cabe naquele momento de acordo com o perfeito enredamento de causa e efeito do Universo, estará alimentando o seu corpo mental, elevando-se pela diminuição do personalismo do plano das formas em benefício da espiral ascendente que o leva à Paz e à Serenidade.
Como se vê, a tarefa de consolação deve ser sempre e sempre desempenhada, porquanto não sabemos quem estará recebendo e todos se beneficiarão. Mas saibamos que não devemos ter quaisquer expectativas, pois quem recebe ajuda, como em tudo o mais no Cosmos, só a recebe na exata medida de seu mérito.
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