O que bate com foros de verdade em meu interior, mais do que tudo (além de tudo o que o estudo efetivamente permite interpretar e concluir) é que eu rejeito a idéia de um Deus que crie (seja como e por que motivo inatingível for) seres privilegiados em detrimento de outros suficientemente desenvolvidos para reações emocionais e atitudes como adoção e sacrifício (ao comando de um espírito-grupo)...
Cães choram, defendem seus "donos", ficam tristes quando admoestados e até se lançam em sacrifício (lembram-se da cachorrinha pequenina que enfrentou bravamente um enorme pitbull na defesa de um garoto?). Sim, há espíritos-grupos (ou espíritos-deuses) que gerenciam entes coletivos de animais; mas, ora, isso ainda mais reforça-me a convicção de que Deus não lançaria Espíritos com tal capacidade na gestão de seres destinados a um limite inexpugnável no progresso, ao contrário de tudo o mais...
Não foi por determinação de um Espírito-grupo que um cão, com a perda do "dono", deixou de comer até definhar e morrer... Ou terá sido? Não creio. Se foi, com que finalidade?
Ainda por outra, por que há doenças entre metazoários como aquelas típicas decorrentes de desequilíbrios da estrutura do perispírito? Cães e gatos (dentre outros) têm câncer e uma série de outras doenças... O instinto, como modo primevo de inteligência, não pode levar a um prenúncio de condicionamento contrário ao livre sabor dos arrebatamentos epinefrínicos?
Não sei...
Mas creio que o homem só tem de especial o fato de ter atingido a condição humana... E assim mesmo, cabe dizer-se "especial" apenas por restar uma mera comparação com os demais metazoários do mesmo orbe...
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